A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (23), por unanimidade, em votação secreta e após sabatina, a indicação da Presidência da República para três cargos de ministros de tribunais superiores, em decorrência da aposentadoria dos atuais ocupantes das pastas.
Para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os senadores acolheram o nome do desembargador José Roberto Freire Pimenta e, para o Superior Tribunal Militar (STM), do general-de-exército Fernando Sérgio Galvão e do almirante-de-esquadra Marcos Martins Torres. As indicações podem ser votadas pelo Plenário ainda nesta quarta-feira, segundo explicou o presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os senadores acolheram o nome do desembargador José Roberto Freire Pimenta e, para o Superior Tribunal Militar (STM), do general-de-exército Fernando Sérgio Galvão e do almirante-de-esquadra Marcos Martins Torres. As indicações podem ser votadas pelo Plenário ainda nesta quarta-feira, segundo explicou o presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Superior Tribunal Militar
Graduado em Ciências Militares e Administração, Fernando Galvão tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em Ciências Militares. Entre as atividades profissionais exercidas, destacam-se a de instrutor do Colégio Militar do Rio de Janeiro e da Academia Militar das Agulhas Negras, subcomandante do 6º Regimento da Cavalaria Blindada e chefe do Serviço de Pessoal da Diretoria Administrativa do Gabinete Militar da Presidência da República.
Durante sua sabatina na CCJ, Fernando Galvão elogiou o Exército, destacando que a Força "estende a mão amiga a quem precisa". Afirmou ainda que, no STM, pretende continuar servindo ao país.
Já Marcos Martins Torres (63) é graduado em Ciências Náuticas, com mestrado e doutorado na mesma área. Entre as diversas funções ocupadas ao longo da sua carreira estão a de oficial do Estado-Maior do Comando da Força de Contratorpedeiros e de encarregado da Escola de Guerra Anti-Submarino do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão. Foi também adido naval na África do Sul e, atualmente, ocupa o cargo de chefe de Estado-Maior da Armada. Marcos Martins destacou, em sua exposição, os quase 17 anos em que passou embarcado em navios brasileiros.
Valéria Castanho / Agência Senado