Brasil pode ajudar nas operações de paz, diz ex-comandante da Minustah
O General Carlos Alberto dos Santos Cruz, que comandou as operações militares da Missão da ONU no Haiti entre 2007 e 2009, participou de evento no Rio de Janeiro sobre missões de paz das Nações Unidas; encontro também teve participação de Alain Le Roy.
Terminou nesta sexta-feira no Rio de Janeiro um encontro sobre novas formas de implementar as missões de paz das Nações Unidas em regiões de instabilidade.
O evento de três dias, realizado na Escola Superior de Guerra, teve entre outros participantes o subsecretário-geral do Departamento de Manutenção das Operações de Paz da ONU, Alain Le Roy, da embaixadora da missão do Brasil junto às Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e do ex-comandante das operações militares da missão no Haiti, Minustah, general Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Terminou nesta sexta-feira no Rio de Janeiro um encontro sobre novas formas de implementar as missões de paz das Nações Unidas em regiões de instabilidade.
O evento de três dias, realizado na Escola Superior de Guerra, teve entre outros participantes o subsecretário-geral do Departamento de Manutenção das Operações de Paz da ONU, Alain Le Roy, da embaixadora da missão do Brasil junto às Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e do ex-comandante das operações militares da missão no Haiti, Minustah, general Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Uso da Força
Os debates no evento foram divididos em três temas principais. O general Santos Cruz presidiu discussão sobre o uso da força e apoio à população local.
Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil, no Rio de Janeiro, ele disse que países como o Brasil e a Argentina podem contribuir muito para as operações de paz porque são sensíveis em relação a problemas como a miséria.
"Esse bloco de países latinos aqui do sul vai além do desenvolvimento da doutrina. Ele coloca na missão uma percepção, uma sensibilidade, que muitas vezes não é possível colocar em termos doutrinários, mas faz uma grande diferença", afirmou.
Santos Cruz ressaltou que são necessários critérios bem definidos para o uso da força e treinamento para qualificar os integrantes das operações.
No discurso de encerramento do seminário, a embaixadora Viotti afirmou que a manutenção e a consolidação da paz devem andar juntas. Ela citou a importância da constante comunicação com a população local para o sucesso dos boinas azuis.
Os debates no evento foram divididos em três temas principais. O general Santos Cruz presidiu discussão sobre o uso da força e apoio à população local.
Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil, no Rio de Janeiro, ele disse que países como o Brasil e a Argentina podem contribuir muito para as operações de paz porque são sensíveis em relação a problemas como a miséria.
"Esse bloco de países latinos aqui do sul vai além do desenvolvimento da doutrina. Ele coloca na missão uma percepção, uma sensibilidade, que muitas vezes não é possível colocar em termos doutrinários, mas faz uma grande diferença", afirmou.
Santos Cruz ressaltou que são necessários critérios bem definidos para o uso da força e treinamento para qualificar os integrantes das operações.
No discurso de encerramento do seminário, a embaixadora Viotti afirmou que a manutenção e a consolidação da paz devem andar juntas. Ela citou a importância da constante comunicação com a população local para o sucesso dos boinas azuis.
|