Relatório oficial afirma que as organizações ambientalistas estão a serviço dos países ricos.
O Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM), um colegiado informal composto por integrantes da Agencia Brasileira de Inteligência (Abin) e de órgãos de Inteligência das Forças Armadas e da Polícia Federal, elaborou um relatório secreto que acusa várias Organizações Não Governamentais (ONGs) de atuarem na Amazônia como fachada para os interesses de países ricos. O relatório, que veio à tona no início do mês, confirma o que vinha sendo denunciado por entidades ligadas ao setor produtivo e coloca em xeque a ação de poderosas ONGs que atuam na região.
Segundo a assessoria de comunicação da Abin, o documento foi assinado pelo coordenador do GTAM e representante da Abin, Gélio Fregapani, e ha consenso entre os integrantes do GTAM. Segundo o relatório, que veio à tona depois do conflito iniciado com a criação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, existem interesses estrangeiros sendo defendidos dentro da Amazônia brasileira pelas ONGs. Ainda de acordo com o documento, cerca de 115 ONGs atuam na Amazônia Ocidental sem que se saiba quais os reais interesses dessas entidades. O relatório revela que importantes ONGs internacionais agem pela internacionalização da Amazônia e apontam a participação de entidades brasileiras, algumas delas ligadas a Igreja Católica.
O relatório do coronel Gélio Fregapani alerta para o perigo da atuação livre dessas organizações, que seriam fachadas para os interesses econômicos e geopolíticos de países ricos como os Estados Unidos e alguns da Europa. Muitas vezes, a serviço de outras nações, as ONGs valorizam o mapeamento detalhado das riquezas minerais, o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade da região, sem o devido controle governamental, diz o documento, que depois de divulgado por alguns jornais, não foi contestado pela Abin.
“Jogo – O GTAM concluiu em viagem à Amazônia que existem fortes indicações de que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos e que as principais ONGs são, na realidade, peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação. As ONGs certamente servem de cobertura dos serviços secretos de países ricos”, diz um trecho do relatório.
O documento confirma o que já vinha sendo denunciado há algum tempo por entidades ligadas ao setor produtivo na Amazônia: que as ONGs contribuíram para a criação de extensas terras indígenas, áreas de proteção ambiental e corredores ecológicos que, atualmente, sem dúvida alguma, dificultam e inibem a presença do Estado e (aplicação) dos programas de políticas públicas para a região.
Documento mostra que as entidades são apoiadas por príncipe e banqueiro. O GTAM denomina os movimentos ambientalistas de “Clube das Ilhas” e os classifica em três setores: um elabora as diretrizes gerais, outras planeja as operações e um terceiro, a chamada linha de frente, realiza a ação direta como uma “tropa de choque”. No topo da pirâmide de importância, segundo o relatório, estão a União Nacional para a Conservação da Natureza (UINC) e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), orientado pelo príncipe Charles, do Reino Unido, e que teria entre seus dirigentes o banqueiro Joseph Safra. As informações do GTAM confirmam as denuncias feitas pelo Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), que edita várias publicações que acusam diversas ONGs de atuarem contra os interesses do Brasil.
Um dos líderes do movimento no Brasil, o jornalista mexicano Lorenzo Carrasco, em entrevista a O LIBERAL, denunciou a existência de uma “guerra de quarta geração” na Amazônia, com o objetivo de tomar a região do Brasil. Lorenzo “ o autor do livro Máfia Verde”, que foi tirado das bancas por determinação o judicial, depois que a WWF moveu ação contra a publicação. As denúncias de Lorenzo são confirmadas pelo relatório do GTAM.
O GTAM denuncia que na área da reserva ianomâmi, bem ao lado da Raposa Serra do Sol, uma das ONGs com maior influência a Survival International (SI), cujo roteiro de atuação foi criado pelo príncipe Philip, também do Reino Unido. A ONG internacional mais estruturada seria o grupo Greenpeace. As ações mais radicais seriam executadas pelo Greenpeace e Amigos da Terra, que já promoveram verdadeiras cruzadas contra obras de infra-estrutura e projetos de desenvolvimento na Amazônia. Segundo o MSIa, o objetivo das ONGs é dificultar o desenvolvimento econômico do Brasil e ao mesmo tempo passar a imagem que o país não tem capacidade de administrar a Amazônia, justificando a internacionalização.
Ajuda
O Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM), um colegiado informal composto por integrantes da Agencia Brasileira de Inteligência (Abin) e de órgãos de Inteligência das Forças Armadas e da Polícia Federal, elaborou um relatório secreto que acusa várias Organizações Não Governamentais (ONGs) de atuarem na Amazônia como fachada para os interesses de países ricos. O relatório, que veio à tona no início do mês, confirma o que vinha sendo denunciado por entidades ligadas ao setor produtivo e coloca em xeque a ação de poderosas ONGs que atuam na região.
Segundo a assessoria de comunicação da Abin, o documento foi assinado pelo coordenador do GTAM e representante da Abin, Gélio Fregapani, e ha consenso entre os integrantes do GTAM. Segundo o relatório, que veio à tona depois do conflito iniciado com a criação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, existem interesses estrangeiros sendo defendidos dentro da Amazônia brasileira pelas ONGs. Ainda de acordo com o documento, cerca de 115 ONGs atuam na Amazônia Ocidental sem que se saiba quais os reais interesses dessas entidades. O relatório revela que importantes ONGs internacionais agem pela internacionalização da Amazônia e apontam a participação de entidades brasileiras, algumas delas ligadas a Igreja Católica.
O relatório do coronel Gélio Fregapani alerta para o perigo da atuação livre dessas organizações, que seriam fachadas para os interesses econômicos e geopolíticos de países ricos como os Estados Unidos e alguns da Europa. Muitas vezes, a serviço de outras nações, as ONGs valorizam o mapeamento detalhado das riquezas minerais, o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade da região, sem o devido controle governamental, diz o documento, que depois de divulgado por alguns jornais, não foi contestado pela Abin.
“Jogo – O GTAM concluiu em viagem à Amazônia que existem fortes indicações de que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos e que as principais ONGs são, na realidade, peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação. As ONGs certamente servem de cobertura dos serviços secretos de países ricos”, diz um trecho do relatório.
O documento confirma o que já vinha sendo denunciado há algum tempo por entidades ligadas ao setor produtivo na Amazônia: que as ONGs contribuíram para a criação de extensas terras indígenas, áreas de proteção ambiental e corredores ecológicos que, atualmente, sem dúvida alguma, dificultam e inibem a presença do Estado e (aplicação) dos programas de políticas públicas para a região.
Documento mostra que as entidades são apoiadas por príncipe e banqueiro. O GTAM denomina os movimentos ambientalistas de “Clube das Ilhas” e os classifica em três setores: um elabora as diretrizes gerais, outras planeja as operações e um terceiro, a chamada linha de frente, realiza a ação direta como uma “tropa de choque”. No topo da pirâmide de importância, segundo o relatório, estão a União Nacional para a Conservação da Natureza (UINC) e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), orientado pelo príncipe Charles, do Reino Unido, e que teria entre seus dirigentes o banqueiro Joseph Safra. As informações do GTAM confirmam as denuncias feitas pelo Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), que edita várias publicações que acusam diversas ONGs de atuarem contra os interesses do Brasil.
Um dos líderes do movimento no Brasil, o jornalista mexicano Lorenzo Carrasco, em entrevista a O LIBERAL, denunciou a existência de uma “guerra de quarta geração” na Amazônia, com o objetivo de tomar a região do Brasil. Lorenzo “ o autor do livro Máfia Verde”, que foi tirado das bancas por determinação o judicial, depois que a WWF moveu ação contra a publicação. As denúncias de Lorenzo são confirmadas pelo relatório do GTAM.
O GTAM denuncia que na área da reserva ianomâmi, bem ao lado da Raposa Serra do Sol, uma das ONGs com maior influência a Survival International (SI), cujo roteiro de atuação foi criado pelo príncipe Philip, também do Reino Unido. A ONG internacional mais estruturada seria o grupo Greenpeace. As ações mais radicais seriam executadas pelo Greenpeace e Amigos da Terra, que já promoveram verdadeiras cruzadas contra obras de infra-estrutura e projetos de desenvolvimento na Amazônia. Segundo o MSIa, o objetivo das ONGs é dificultar o desenvolvimento econômico do Brasil e ao mesmo tempo passar a imagem que o país não tem capacidade de administrar a Amazônia, justificando a internacionalização.
Ajuda
A Abin confirma ainda outra denuncia feita por entidades da região: que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Igreja Catolica, principal defensor da autonomia e da autodeterminação dos indígenas, teria recebido, entre 1992 e 1994, US$ 85 milhões da Fundação Nacional para a Democracia, dos Estados Unidos, mantida pelo governo e dirigida pelo Congresso norte-americano.
Tudo indica que uma reunião secreta entre membros do GTAM e várias entidades em Santarém, no oeste paraense, tenha contribuído com as investigações que culminaram no polêmico relatório. A reunião aconteceu no dia 6 de fevereiro, quando manifestantes tentaram bloquear o rio Amazonas em protesto contra a paralisação do setor madeireiro na região. No mesmo dia, representantes das Forças Armadas se reuniram secretamente com várias entidades, entre elas as Associações Empresarial de Santarém (Ases) e das Industrias Madeireiras de Santarém (Asimas). As entidades denunciaram que a ação das ONGs estava paralisando a economia regional.
Coronel denuncia que organizações querem barrar o desenvolvimento
O coronel Gélio Fregapani já afirmou, publicamente, que o interesse de boa parte das ONGs que atuam na Amazonia a barrar o desenvolvimento do Brasil. Gélio Fregapani o mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva e já esteve em quase todos os locais habitados e desabitados da Amazônia. Segundo o coronel, a Amazônia será ocupada por nós ou por outros e apesar de o Brasil ter legitimamente a posse, essa legitimidade não nos garante o futuro, segundo ele. Senão o ocuparmos a Amazônia, alguém ira ocupar.. Senão não a utilizarmos, alguém vai utilizá-la. Portanto a questão: devemos ocupá-la ou não? Nós somos brasileiros, então devemos ocupá-la, defende.
Gélio Fregapani diz que haverá pressões e que outros tentarão ocupar a Amazônia. “Sabemos que senão a ocuparmos, certamente teremos uma guerra pela ocupação, alerta o coronel. Ele afirma que a necessidade de ocupação da Amazônia é um fato e a melhor forma é deixar prosseguir a fronteira agrícola. E quanto mais perto das serras que separam o Brasil dos países ao Norte, melhor, diz. Para o coronel, o desejo dos povos desenvolvidos de tomarem conta das serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, por dois motivos: para evitar que o Brasil concorra com seus mercados e como reserva futura de matéria-prima.
Interesses, Fregapani denuncia que há três países especialmente interessados na Amazônia: os Estados Unidos, a Inglaterra e a Holanda. Eles teriam coadjuvantes: França, Alemanha e outros. Mas o interesse dos Estados Unidos é mais profundo. Se nos explorarmos o ouro abundante da Amazônia, vai cair o preço do ouro, e isso vai diminuir o valor das reservas dos Estados Unidos, onde está certamente a maior parte do ouro governamental do mundo, argumenta o militar. Segundo ele, isso seria um baque para os Estados Unidos, talvez pior do que perderem o petróleo da Arábia Saudita. A grita ambientalista atende principalmente aos Estados Unidos, para cortar a exploração do ouro, e também para não atrapalhar seu mercado de soja, denuncia.
Outro interessado, segundo Fregapani, a Inglaterra, que especial interesse pelo estanho, mercado que sempre dominou. Uma s jazida de estanho na Amazônia, do Pitinga, quebrou o cartel do mineral, fazendo despencar o preço de US$ 15 mil a tonelada para menos de US$ 3 mil. Agora está em US$ 7,5 mil, mas não voltou aos US$ 15 mil por causa de uma única jazida, explica. O coronel reconhece que há ambientalistas sinceros, mas que, segundo ele, acreditam nessas falácias, nessas mentiras, ostensivas, como a de que a Amazônia o pulmão do mundo e que os pólos estão derretendo por causa disso e por causa daquilo. Os pólos estão derretendo porque ciclicamente derretem e se alguma coisa influi nisso são os países industrializados.
Sobre os pontos específicos de interesse estrangeiro na Amazônia, Fregapani diz que entre eles estão às serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana. Lá é que estão as principais jazidas e minerais do mundo. Lá que eles forçam para a criação de nações indígenas e, quem sabe, vão forçar depois a separação dessas nações indígenas do Brasil, denuncia. Um segundo ponto, segundo ele, é a orla da floresta, essa transição da floresta para o cerrado, perfeitamente apta à agricultura. Isso entraria em choque com os interesses dos Estados Unidos.
O Liberal - Belém do Para.
Tudo indica que uma reunião secreta entre membros do GTAM e várias entidades em Santarém, no oeste paraense, tenha contribuído com as investigações que culminaram no polêmico relatório. A reunião aconteceu no dia 6 de fevereiro, quando manifestantes tentaram bloquear o rio Amazonas em protesto contra a paralisação do setor madeireiro na região. No mesmo dia, representantes das Forças Armadas se reuniram secretamente com várias entidades, entre elas as Associações Empresarial de Santarém (Ases) e das Industrias Madeireiras de Santarém (Asimas). As entidades denunciaram que a ação das ONGs estava paralisando a economia regional.
Coronel denuncia que organizações querem barrar o desenvolvimento
O coronel Gélio Fregapani já afirmou, publicamente, que o interesse de boa parte das ONGs que atuam na Amazonia a barrar o desenvolvimento do Brasil. Gélio Fregapani o mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva e já esteve em quase todos os locais habitados e desabitados da Amazônia. Segundo o coronel, a Amazônia será ocupada por nós ou por outros e apesar de o Brasil ter legitimamente a posse, essa legitimidade não nos garante o futuro, segundo ele. Senão o ocuparmos a Amazônia, alguém ira ocupar.. Senão não a utilizarmos, alguém vai utilizá-la. Portanto a questão: devemos ocupá-la ou não? Nós somos brasileiros, então devemos ocupá-la, defende.
Gélio Fregapani diz que haverá pressões e que outros tentarão ocupar a Amazônia. “Sabemos que senão a ocuparmos, certamente teremos uma guerra pela ocupação, alerta o coronel. Ele afirma que a necessidade de ocupação da Amazônia é um fato e a melhor forma é deixar prosseguir a fronteira agrícola. E quanto mais perto das serras que separam o Brasil dos países ao Norte, melhor, diz. Para o coronel, o desejo dos povos desenvolvidos de tomarem conta das serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, por dois motivos: para evitar que o Brasil concorra com seus mercados e como reserva futura de matéria-prima.
Interesses, Fregapani denuncia que há três países especialmente interessados na Amazônia: os Estados Unidos, a Inglaterra e a Holanda. Eles teriam coadjuvantes: França, Alemanha e outros. Mas o interesse dos Estados Unidos é mais profundo. Se nos explorarmos o ouro abundante da Amazônia, vai cair o preço do ouro, e isso vai diminuir o valor das reservas dos Estados Unidos, onde está certamente a maior parte do ouro governamental do mundo, argumenta o militar. Segundo ele, isso seria um baque para os Estados Unidos, talvez pior do que perderem o petróleo da Arábia Saudita. A grita ambientalista atende principalmente aos Estados Unidos, para cortar a exploração do ouro, e também para não atrapalhar seu mercado de soja, denuncia.
Outro interessado, segundo Fregapani, a Inglaterra, que especial interesse pelo estanho, mercado que sempre dominou. Uma s jazida de estanho na Amazônia, do Pitinga, quebrou o cartel do mineral, fazendo despencar o preço de US$ 15 mil a tonelada para menos de US$ 3 mil. Agora está em US$ 7,5 mil, mas não voltou aos US$ 15 mil por causa de uma única jazida, explica. O coronel reconhece que há ambientalistas sinceros, mas que, segundo ele, acreditam nessas falácias, nessas mentiras, ostensivas, como a de que a Amazônia o pulmão do mundo e que os pólos estão derretendo por causa disso e por causa daquilo. Os pólos estão derretendo porque ciclicamente derretem e se alguma coisa influi nisso são os países industrializados.
Sobre os pontos específicos de interesse estrangeiro na Amazônia, Fregapani diz que entre eles estão às serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana. Lá é que estão as principais jazidas e minerais do mundo. Lá que eles forçam para a criação de nações indígenas e, quem sabe, vão forçar depois a separação dessas nações indígenas do Brasil, denuncia. Um segundo ponto, segundo ele, é a orla da floresta, essa transição da floresta para o cerrado, perfeitamente apta à agricultura. Isso entraria em choque com os interesses dos Estados Unidos.
O Liberal - Belém do Para.