Em solenidade militar, embarcou no último domingo 15 de agosto o primeiro escalão do 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz, que atuará na Missão de Estabilização das Nações Unidas para o Haiti. Neste domingo foram 90 militares, dos mais de 850 (oitocentos e cinquenta), que compõem o 13º Contingente de Missão de Paz no Haiti. Com um misto de tristeza e orgulho familiares e militares se despediram na Base Aérea de Campo Grande
A tropa seguirá até Porto Príncipe em uma aeronave da Força Aérea Brasileira. Os militares são oriundos das seguintes cidades: 01 (um) do Rio de Janeiro/RJ, 06 (seis) de Coxim/MS, 06 (seis) de Corumbá/MS, 07 (sete) de Jataí/GO, 08 (oito) de Dourados/MS, 16 (dezesseis) de Brasília/DF e 46 (quarenta e seis) de Campo Grande/MS.
A comoção na Base Aérea tomou conta dos familiares que só vão rever os militares da Força de Paz daqui seis meses, após o término da missão. A emoção foi tão forte que alguns familiares tiveram que ser retirados do local para receber atendimento médico. Segundo o Comando Militar do Oeste, neste intevalo de tempo, as famílias receberão apoio e orientações do CMO e poderão entrar em contato com o Haiti utilizando meios eletrônicos.
Dentre as pessoas que não escondiam a tristeza e o orgulho de um dos militares estavam Rosemeire Rodrigues e Renan Araújo, de 14 anos, esposa e filho do Cabo Laudinei Araújo.
Os dois estão casados há 17 anos, mas se conhecem há 30, já que Laudinei era amigo de infância do irmão de Rosemeire. Depois de 13 anos, os dois se casaram e agora sentem a tristeza de uma separação com distância continental. Apesar da tristeza da separação, Rosemeire e Renan não escondiam o orgulho de Laudinei.
Para superar a a saudade, eles vão se unir à família do Cabo Silva de quem são vizinhos e que embarcará na quarta-feira rumo ao Haiti.
Se uma separação de um casal que está junto há 17 anos, como é o caso de Rosemeire e Laudinei, é forte, ela também não é menor em intensidade para duas pessoas que estão começando a vida a dois há pouco tempo como Caroliny Borcard Machado Santos e o 1º Tenente Mauro Lúcio Rodrigues, que é de Juiz de Fora (MG), mas está servindo no Comando Militar do Oeste há 3 anos.
Casados há 2 meses, os dois nem curtiram a vida a dois e já vão ter que se separar. Na despedida, Caroliny evidencia que somente o orgulho que sente pela missão que o marido irá desempenhar pode abrandar um pouco a saudade que ela irá sentir.
"Eu fico feliz em ver o meu marido embarcando para ajudar pessoas carentes, mas ao mesmo tempo fico com o coração na mão, nós estamos praticamente ainda em lua-de-mel", afirma emocionada a esposa.
Além da sua mulher, também se despediram de Mauro, a sua mãe Alvair, o seu pai Mauro Lúcio, o irmão Guilherme e a sua cunhada Daniele, que vieram de Juiz de Fora para dar um abraço de despedida no militar.
A tropa seguirá até Porto Príncipe em uma aeronave da Força Aérea Brasileira. Os militares são oriundos das seguintes cidades: 01 (um) do Rio de Janeiro/RJ, 06 (seis) de Coxim/MS, 06 (seis) de Corumbá/MS, 07 (sete) de Jataí/GO, 08 (oito) de Dourados/MS, 16 (dezesseis) de Brasília/DF e 46 (quarenta e seis) de Campo Grande/MS.
A comoção na Base Aérea tomou conta dos familiares que só vão rever os militares da Força de Paz daqui seis meses, após o término da missão. A emoção foi tão forte que alguns familiares tiveram que ser retirados do local para receber atendimento médico. Segundo o Comando Militar do Oeste, neste intevalo de tempo, as famílias receberão apoio e orientações do CMO e poderão entrar em contato com o Haiti utilizando meios eletrônicos.
Dentre as pessoas que não escondiam a tristeza e o orgulho de um dos militares estavam Rosemeire Rodrigues e Renan Araújo, de 14 anos, esposa e filho do Cabo Laudinei Araújo.
Os dois estão casados há 17 anos, mas se conhecem há 30, já que Laudinei era amigo de infância do irmão de Rosemeire. Depois de 13 anos, os dois se casaram e agora sentem a tristeza de uma separação com distância continental. Apesar da tristeza da separação, Rosemeire e Renan não escondiam o orgulho de Laudinei.
Para superar a a saudade, eles vão se unir à família do Cabo Silva de quem são vizinhos e que embarcará na quarta-feira rumo ao Haiti.
Se uma separação de um casal que está junto há 17 anos, como é o caso de Rosemeire e Laudinei, é forte, ela também não é menor em intensidade para duas pessoas que estão começando a vida a dois há pouco tempo como Caroliny Borcard Machado Santos e o 1º Tenente Mauro Lúcio Rodrigues, que é de Juiz de Fora (MG), mas está servindo no Comando Militar do Oeste há 3 anos.
Casados há 2 meses, os dois nem curtiram a vida a dois e já vão ter que se separar. Na despedida, Caroliny evidencia que somente o orgulho que sente pela missão que o marido irá desempenhar pode abrandar um pouco a saudade que ela irá sentir.
"Eu fico feliz em ver o meu marido embarcando para ajudar pessoas carentes, mas ao mesmo tempo fico com o coração na mão, nós estamos praticamente ainda em lua-de-mel", afirma emocionada a esposa.
Além da sua mulher, também se despediram de Mauro, a sua mãe Alvair, o seu pai Mauro Lúcio, o irmão Guilherme e a sua cunhada Daniele, que vieram de Juiz de Fora para dar um abraço de despedida no militar.
Embarque
Além dos militares, também embarcaram na aeronave KC 137 da Força Aérea Brasileira 40 fuzileiros da Marinha do Sul do País. De Campo Grande, a aeronave segue para Brasília onde outro grupo embarcará e, após isso, irá para Boa Vista para que outros militares também embarquem. Depois, ela seguirá para o Haiti, onde os militares trabalharão na Missão de Paz. Após 6 meses, eles retornarão para o Brasil.
O Haiti
O Haiti vive constantes conflitos civis, onde o povo haitiano convive com o fogo cruzado, ação genocida de guangues, falta de água, comida e montanhas de lixo. Os terremotos no começo deste ano abalaram ainda mais a situação da população deixando um rastro de destruição nos prédios e milhares de mortos.
Além dos militares, também embarcaram na aeronave KC 137 da Força Aérea Brasileira 40 fuzileiros da Marinha do Sul do País. De Campo Grande, a aeronave segue para Brasília onde outro grupo embarcará e, após isso, irá para Boa Vista para que outros militares também embarquem. Depois, ela seguirá para o Haiti, onde os militares trabalharão na Missão de Paz. Após 6 meses, eles retornarão para o Brasil.
O Haiti
O Haiti vive constantes conflitos civis, onde o povo haitiano convive com o fogo cruzado, ação genocida de guangues, falta de água, comida e montanhas de lixo. Os terremotos no começo deste ano abalaram ainda mais a situação da população deixando um rastro de destruição nos prédios e milhares de mortos.