Após quatro meses de investigações, a Polícia Federal prendeu cinco pessoas suspeitas de tráfico internacional de armas no sul do Estado – entre elas, um sargento do Exército e sua mulher. Deflagrada na manhã de ontem, a Operação Arcos cumpriu mandados de prisão em quatro cidades.
Segundo os investigadores, o casal, morador de Jaguarão, compraria as armas no Uruguai, onde a venda é liberada. O arsenal era revendido para os outros três suspeitos presos em Canguçu.
De acordo com o delegado da Polícia Federal de Jaguarão, Gabriel Leite, o sargento aproveitava a deficiência da fiscalização para entrar no Brasil com pistolas, espingardas e munições compradas no Uruguai, o que pela legislação brasileira é considerado tráfico internacional de armas.
– Além disso, ele possuía maior facilidade por ser do Exército e utilizava a credibilidade do cargo para isso. Quem fiscalizava não ia desconfiar ao encontrar armas com um sargento – explica Leite.
Para o delegado Osvaldo Torres, que coordenou a operação, o trabalho era sob encomenda e a suspeita é de que a quadrilha recebia os pedidos e repassava as armas para seus contatos em outras cidades. Ainda segundo Torres, a polícia apura o envolvimento do sargento com a venda irregular de veículos.
A PF não divulgou o nome dos cinco detidos, que tiveram a prisão decretada por cinco dias, mas o Exército confirmou a identidade do sargento: Alain Lindmann Fanka, 37 anos. Os cinco detidos ficarão nos presídios de Jaguarão e Canguçu. O Exército divulgou nota na qual afirmou que coopera com as investigações das suspeitas, que considerou graves. Até o momento, não foi encontrado indício de crime militar.
Preste atenção: A Polícia Federal alerta que até mesmo a compra de acessórios para o uso em armas, como lunetas, em outro país é considerado tráfico internacional de armas.
guilherme.mazui@zerohora.com.br
sancler.ebert@zerohora.com.br
Segundo os investigadores, o casal, morador de Jaguarão, compraria as armas no Uruguai, onde a venda é liberada. O arsenal era revendido para os outros três suspeitos presos em Canguçu.
De acordo com o delegado da Polícia Federal de Jaguarão, Gabriel Leite, o sargento aproveitava a deficiência da fiscalização para entrar no Brasil com pistolas, espingardas e munições compradas no Uruguai, o que pela legislação brasileira é considerado tráfico internacional de armas.
– Além disso, ele possuía maior facilidade por ser do Exército e utilizava a credibilidade do cargo para isso. Quem fiscalizava não ia desconfiar ao encontrar armas com um sargento – explica Leite.
Para o delegado Osvaldo Torres, que coordenou a operação, o trabalho era sob encomenda e a suspeita é de que a quadrilha recebia os pedidos e repassava as armas para seus contatos em outras cidades. Ainda segundo Torres, a polícia apura o envolvimento do sargento com a venda irregular de veículos.
A PF não divulgou o nome dos cinco detidos, que tiveram a prisão decretada por cinco dias, mas o Exército confirmou a identidade do sargento: Alain Lindmann Fanka, 37 anos. Os cinco detidos ficarão nos presídios de Jaguarão e Canguçu. O Exército divulgou nota na qual afirmou que coopera com as investigações das suspeitas, que considerou graves. Até o momento, não foi encontrado indício de crime militar.
Preste atenção: A Polícia Federal alerta que até mesmo a compra de acessórios para o uso em armas, como lunetas, em outro país é considerado tráfico internacional de armas.
guilherme.mazui@zerohora.com.br
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