LARYSSA BORGES
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (3) que pretende discutir com a presidente eleita Dilma Rousseff a consolidação do contrato de compra de 36 aeronaves do tipo caça para a Força Aérea Brasileira. Apesar de as empresas evitarem falar em valores, o contrato deve mobilizar um montante de cerca de 4 bilhões de euros.
O Brasil, que no dia 7 de setembro de 2009 anunciou a decisão política de estreitar as negociações com a francesa Dassault, fabricante do modelo Rafale, tem sido pressionado também pela sueca Saab, que chegou a oferecer à FAB dois caças Gripen ao preço de um Rafale.
Os custos altos da oferta francesa, caso o governo brasileiro escolha os aviões Rafale, são apontados como um fator negativo ao pleito francês. O almirante Edouard Guillaud, chefe do gabinete militar do governo Nicolas Sarkozy, já reconheceu haver "problemas de preço" em relação à proposta da França. Lula afirmou que pretende discutir o assunto com Sarkozy na próxima semana durante a reunião do G20 na Coreia do Sul.
A principal demanda do Brasil para escolher o vencedor entre os três finalistas está na possibilidade de transferência de tecnologia e na chance de empresas brasileiras poderem fabricar as novas aeronaves e as exportar.
A Saab chegou a listar parte da fuselagem, o trem de pouso e radares como componentes que, caso vitoriosa, dividiria o know-how com o Brasil. Em reunião com o ministro da Defesa, representantes do governo francês, por sua vez, se comprometeram com a transferência de tecnologia "completa, sem restrição e sem limite".
Um terceiro concorrente é a norte-americana Boeing. A favor dela contam argumentos como a possível superioridade técnica FA-18 Hornet, além da disposição da empresa americana de desenvolver com a Embraer o cargueiro militar KC-390, a ser vendido para a FAB. A fabricante dos caças não garantiria, no entanto, uma ampla transferência de tecnologia, vetando potenciais transações brasileiras com países não alinhados aos Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (3) que pretende discutir com a presidente eleita Dilma Rousseff a consolidação do contrato de compra de 36 aeronaves do tipo caça para a Força Aérea Brasileira. Apesar de as empresas evitarem falar em valores, o contrato deve mobilizar um montante de cerca de 4 bilhões de euros.
O Brasil, que no dia 7 de setembro de 2009 anunciou a decisão política de estreitar as negociações com a francesa Dassault, fabricante do modelo Rafale, tem sido pressionado também pela sueca Saab, que chegou a oferecer à FAB dois caças Gripen ao preço de um Rafale.
Os custos altos da oferta francesa, caso o governo brasileiro escolha os aviões Rafale, são apontados como um fator negativo ao pleito francês. O almirante Edouard Guillaud, chefe do gabinete militar do governo Nicolas Sarkozy, já reconheceu haver "problemas de preço" em relação à proposta da França. Lula afirmou que pretende discutir o assunto com Sarkozy na próxima semana durante a reunião do G20 na Coreia do Sul.
A principal demanda do Brasil para escolher o vencedor entre os três finalistas está na possibilidade de transferência de tecnologia e na chance de empresas brasileiras poderem fabricar as novas aeronaves e as exportar.
A Saab chegou a listar parte da fuselagem, o trem de pouso e radares como componentes que, caso vitoriosa, dividiria o know-how com o Brasil. Em reunião com o ministro da Defesa, representantes do governo francês, por sua vez, se comprometeram com a transferência de tecnologia "completa, sem restrição e sem limite".
Um terceiro concorrente é a norte-americana Boeing. A favor dela contam argumentos como a possível superioridade técnica FA-18 Hornet, além da disposição da empresa americana de desenvolver com a Embraer o cargueiro militar KC-390, a ser vendido para a FAB. A fabricante dos caças não garantiria, no entanto, uma ampla transferência de tecnologia, vetando potenciais transações brasileiras com países não alinhados aos Estados Unidos.