Forças Armadas já têm 506 homens atuando na região serrana do Rio
Devido ao mau tempo, helicópteros não conseguem chegar à região atingida; segundo ministério da Defesea, principais ações envolvem desobstrução de vias e remoção de escombros
Um grupo de 11 helicópteros e 500 militares já foi deslocado pelas Forças Armadas para o Rio de Janeiro, para apoiar as ações da Defesa Civil na região serrada do Estado. Os helicópteros, entretanto, não conseguiram chegar nesta sexta-feira, 14, à região atingida, devido ao mau tempo. Os militares têm expectativa de que neste sábado as condições meteorológicas melhorem, permitindo o acesso dos helicópteros e, assim, ação plena da equipe da "Operação Serrana". O balanço da ação das Forças Armadas na região foi divulgado na noite de ontem pelo Ministério das Defesa.
As principais ações efetuadas, ressalta o ministério da Defesa, envolvem a desobstrução de vias e remoção de escombros, nas três cidades; o apoio à Defesa Civil na distribuição de donativos; e o atendimento médico (HCamp) em Nova Friburgo.
A partir desta sexta, as operações estão sendo coordenadas pelo General-de-Divisão Oswaldo de Jesus Ferreira, comandante da 1ª Divisão de Exército (1ªDE), do Rio de Janeiro. Ele terá sob seu comando um oficial de cada uma das Forças envolvidas na operação: Marinha, Exército e Aeronáutica.
A centralização das operações em um único comando foi determinada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, por meio da Diretriz Ministerial 01/2011, assinada nesta sexta-feira. O documento determina a nomeação de um Comandante de um Centro de Operações Militares Federais (não envolve as forças estaduais), e o emprego dos meios necessários, além dos que já estavam sendo destinados nos dias anteriores.
O acompanhamento operacional das tropas federais será feito pelo Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, General-de-Exército José Carlos De Nardi, que tem o papel de empregar as forças em conjunto, enquanto os comandantes das Forças tem o papel do adestramento das mesmas e do emprego isolado.
AGÊNCIA BRASIL