Doze cidades aderem ao movimento das esposas dos militares
A paralisação de parte dos serviços de segurança pública feito pela Policia Militar orquestrado pela comissão de esposa dos militares já alcançou 12 municípios no Estado, e caminha para o fechamento de mais quartéis, como forma de forçar o governo do Estado a rever sua posição e negociar com a categoria. O ponto de divergência e insatisfação aconteceu durante a última reunião com as representações da classe militar, quando o governo voltou atrás na proposta de 24% feita pelo próprio núcleo de negociação governamental.
Por deliberação em assembléia com as representações, na sede da ASPRA, em Porto Velho, as mulheres, Capital e Interior, resolveram suspender a negociação com a equipe do governo e decidiram pela mobilização, até que o governador Confúcio Moura receba as associações e retome as negociações, com a proposta de 44%.
No momento as mulheres responsáveis pela manifestação já aquartelaram os militares em Porto Velho, Guajará Mirim, Ariquemes, Nova Mamoré, Ouro Preto, Ji Paraná, São Miguel, Alta Floresta, Buritis, Rolim de Moura, Alvorada do Oeste e na tarde de ontem (06) foi a vez do município de Cacoal.
Ordem Judicial
A Associação dos Praças da Polícia Militar de Rondônia (Aspra) embora reconheça a legitimidade dos pleitos formulados pela Associação das Esposas, Pensionista e Familiares de Policiais Militares e Bombeiros Militares (Assesfam), informou que os associados não estão em greve, militares não fazem greve, mas apenas aquartelados em suas respectivas unidades, aguardando uma solução do governo do Estado quanto o desfecho da situação. Os dirigentes aguardam ainda que o governo se sensibilize para a realidade vivenciada pela população e que as negociações em torno das reivindicações da categoria sejam retomadas.
Rondonotícias/montedo.com