Esquadrão Para-Sar é o único esquadrão terrestre da FAB.
Eles utilizam a estrutura da FAB para chegar a lugares improváveis.
Da TV Morena
Foi instalado nesta quarta-feira (29) em Mato Grosso do Sul mais um esquadrão de busca, salvamento e operações especiais. É o Esquadrão Para-Sar, uma tropa de elite da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles formam o único esquadrão terrestre da FAB. Não possuem aeronaves, mas podem usar toda a estrutura da força aérea para chegar a lugares improváveis e cumprir missões sigilosas.
O comandante do esquadrão Para-Sar, Josué dos Santos Lubas explica a atuação do esquadrão. “Operações que exigem atuações cirúrgicas e de equipe altamente adestrada com equipamentos diferenciados que não envolvem tanto os homens. E o objetivo é conseguir uma vantagem militar para aquela unidade”, afirma.
Para o governo brasileiro, Mato Grosso do Sul é um estado estratégico para a segurança nacional, 200 militares do grupo de elite altamente treinado para atuar em operações especiais, virão para o estado. O primeiro grupo foi oficialmente instalado na base aérea.
O comandante da aeronáutica, brigadeiro Junti Saito veio de Brasília e anunciou mais novidades para Campo Grande. “Daqui a quatro ou cinco anos virá, com certeza, uma unidade de combate à jato da força aérea brasileira transferido do Rio de Janeiro para cá”, diz Saito.
Além da chegada dos militares também foi comemorado o dia da aviação de busca e resgate, o atual e um dos antigos comandantes em um encontro de gerações. O Esquadrão Pelicano, que vai completar 45 anos, é o primeiro a ser chamado em caso de acidente aéreo, resgate no mar e na terra. Treinados para buscar sobreviventes em situações dramáticas e trágicas, a eficiência do treinamento ajuda a salvar vidas.
O comandante do Esquadrão Pelicano, Potiguara Vieira Campos comenta que a rapidez da equipe é fundamental para o sucesso das missões. “Uma vez que nós somos acionados por telefone ou qualquer outro meio de acionamento, em 20 minutos nós estamos prontos para sair para qualquer lugar do país ou mesmo do exterior, tem um grupo de pessoas vocacionado, treinado, motivado e pronto para ação”, afirma Potiguara.
Cleonice, uma sobrevivente de um acidente aéreo que ocorreu em 1983 veio de Cuiabá, no Mato Grosso, para o dia de comemorações, ela estava em um avião que caiu na cidade de Sinop. Foram mais de 10 horas na mata esperando pelo resgate, hoje, quase 30 anos depois, a sobrevivente reviveu a emoção. “Que bom te ver, foi maravilhoso, muito obrigado do fundo do meu coração”, diz Cleonice.
G1