Exercício tem como objetivo treinar os pilotos para missões de lançamento e familiarizar os paraquedistas com a aeronave
Termina nesta sexta-feira a Operação Mandrake, que reuniu militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército desde o último domingo. O exercício, tem como objetivo treinar pilotos para missões de lançamento e familiarizar os paraquedistas com diferentes tipos de aeronaves.
Participam do treinamento pilotos dos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA) da FAB e os militares da Brigada de Infantaria Paraquedista. O Exercício Operacional Mandrake ocorre na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro.
A bordo da aeronave C-95 Bandeirante, aproximadamente nove militares puderam saltar em cada decolagem. O treinamento mostrou que a cooperação é fundamental para o sucesso das missões e que piloto e mestre de salto precisam estar em sintonia para que tudo corra dentro do planejado.
Além do transporte da tropa, o Bandeirante C-95 também participa de missões operacionais no lançamento de paraquedistas. A pouca quantidade de militares a serem lançados não impede a eficiência de uma ação. Em situações reais, a aeronave é usada na tomada de locais estratégicos de pequeno porte.
"Os Comandos Aéreos Regionais (COMAR) dispõem dos esquadrões de transporte aéreo, mas as unidades têm uma função logística muito abrangente nas suas áreas de atuação. Por isso, é muito difícil para o COMAR se preocupar com a parte operacional de uma unidade aérea. Os esquadrões também não possuem o número de aeronaves suficiente para fazer voos de formação. Portanto, quando reunimos todos os esquadrões o ganho operacional e de conhecimento é muito grande", explica o Comandante da Quinta Força Aérea (V FAE), Brigadeiro-do-Ar César Estevam Barbosa.
O DIA