3 de dezembro de 2011

ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL A MILITARES AMERICANOS INCLUI ATÉ BRUXARIA

Apoio espiritual da Força Aérea dos EUA aos cadetes inclui bruxaria
Na academia da Força Área dos Estados Unidos, nenhum cadete fica sem apoio espiritual, independentemente de sua crença, mesmo se for adepto, por exemplo, de bruxaria. A academia tem dois 'sacerdotes' bruxos, um civil e outro da reserva.
A bruxaria é uma das novas opções religiosas que a academia passou a oferecer, acabando com o quase monopólio cristão na assistência espiritual.
Agora, para garantir a liberdade religiosa estabelecida pela emenda número 1 da Constituição, a academia está preparada para atender as necessidades espirituais de pagãos, druidas, Wiccans e nativos americanos, além de bruxos e feiticeiros.
Local onde se realizam as cerimônias pagãs
Dos atuais 4.300 cadetes, apenas três são pagãos. Ainda assim eles contam com um espaço (foto) ao ar livre que custou US$ 80.000 (R$ 136,5 mil). Trata-se de um círculo de pedras no alto de uma colina onde são realizadas cerimônias diante uma uma fogueira por ocasião, por exemplo, do solstício de inverno.
“É muito bom ter o nosso próprio espaço”, disse o cadete de 1ª Classe Nicole Johnson, 21, que se tornou pagão após ter entrado na academia.
Na turma deste ano não há nenhum seguidor de bruxaria nem do druidismo. Se no próximo ano aparecer alguém, não ficará sem apoio espiritual. “Estamos preparados para acomodar todas as religiões”, disse o major capelão Darren Ducan, responsável pelas comunidades de fé.
A Força Área adotou a mais ampla liberdade espiritual após ter passado por grande desgaste em 2005 por ter sido acusada de permitir que os cadetes não cristãos fossem submetidos a um agressivo proselitismo. Houve, inclusive, abuso sexual de cadetes do sexo feminino.
Atualmente, a academia da Força Aérea, dentro das forças militares americanas, é uma espécie de posto avançada de tolerância religiosa porque, em outras unidades, permanece incontrolável o proselitismo cristão, com pouco espaço para outros credos e o ateísmo.
Há expectativa de que isso acabe nos próximos anos, ao menos na Força Área. Na academia, os cadetes estudam as origens e ritos das diferentes religiões, de modo que, mais adiante, aceitem sem reservas as crenças e descrença de seus subordinados.
(Com informação e foto do Los Angeles Times)
Paulopes/montedo.com

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