Em Marabá, general graduado assume problemas do Exército
Luna disse que as reportagens são verdadeiras, mas que as fontes, generais da reserva, estão desatualizadas quanto à realidade, e os investimentos já começaram a acontecer
Patrick Roberto
General Joaquim Silva e Luna, chefe do Estado-Maior do Exército |
Entre outras coisas, a série de reportagens do portal G1, divulgou que o EB não teria munição suficiente para uma hora de guerra, que o armamento tem 35 anos, que os fuzis e blindados são das décadas de 1970 e 1980 e que a artilharia antiaérea parou no tempo, com alcance limitado.
Ao CORREIO DO TOCANTINS, o general respondeu: “Uma grande parte do material velho e obsoleto já está sendo substituído. A parte de armamento, viaturas de um modo geral, são situações que estão mudando, eu diria, rapidamente”.
Silva e Luna não fugiu das perguntas nesse sentido e nem criticou a reportagem ou as fontes desta, preferindo contemporizar quanto à atualidade das informações. “Essas informações divulgadas recentemente, algumas foram colhidas junto a oficias da reserva, que têm ainda uma visão de três, quatro anos atrás. Isso tem sido mudado. Tem havido um cuidado do governo, da sociedade, dos poderes e da nossa força”, garante.
Em seguida, o general-de-exército ainda afirmou que a Amazônia está nesse contexto e será contemplada com material e melhores condições. Uma das situações apontadas nas reportagens do G1 é de que o EB precisa investir em mais batalhões de fronteira e aprimorar o que já é feito para guarda dos 17 mil km de linha fronteiriça do Brasil com outros 10 países.
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Correio do Tocantins/montedo.com