DILMA NO DESFILE MILITAR: CERCADA APENAS POR CIVIS, NO PALANQUE
Ausência de militares com Dilma na parada causa estranheza em Brasília
A ausência dos comandantes das três Forças Armadas nos lugares próximos da presidenta Dilma Rousseff - na fileira de cadeiras logo atrás dela - causou rumores em Brasília, nesta quarta, na Parada da Independência, de que ela tenha evitado os militares nos lugares principais do palanque durante o desfile. Os lugares mais próximos da presidenta, mostram a maioria das fotos divulgadas, foram ocupados apenas por assessores e ministros civis. Tradicionalmente, nas paradas de Sete de Setembro, o presidente fica ao lado do ministro da Defesa e dos comandantes militares, mas estes foram mantidos distantes dela. Ex-presa política no regime ditatorial brasileiro, Dilma não esconde que guarda rancor da época em que ficou trancafiada em celas e foi torturada. A relação da presidenta com o general José Elito Carvalho, do Gabinete de Segurança Institucional, também não é das melhores, revelou hoje esta coluna (abaixo).
General do GSI virou saco de pancadas de DilmaNo primeiro Sete de Setembro que vai presidir, a ex-presa política Dilma Rousseff ainda demonstra dificuldades de conviver com militares. Uma de suas “vítimas” mais frequentes é o general José Elito Carvalho, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, aliás um milico de bom conceito na caserna. Ela o obrigou, com expressões no mínimo rudes, a desfazer críticas feitas à “Comissão da Verdade”.
Este ano, ao contrário de outros, o Cerimonial do Palácio do Planalto preferiu colocar os militares em lugares na primeira fileira, segundo consta, oficialmente, para dar mais destaque aos comandantes, do que atrás da chefe da nação. Porém, longe dela.
CLÁUDIO HUMBERTO