Atentado contra o gabinete do magistrado pode ter ligação com explosão na casa do prefeito de Eldorado do Sul
Crédito: reprodução câmeras de TV/CP |
O magistrado que teve o gabinete atingido por um coquetel molotov arremessado contra o prédio da Justiça Militar, em Porto Alegre, disse que a ação criminosa foi pensada. “Não foi uma atitude aleatória. Foi organizada. Foi planejada. O artefato não era tão simples”, disse Alcides Alcaraz Gomes. O ataque ocorreu na noite de quarta-feira, por volta da meia-noite.
O juiz disse que o fato de não estar no local no momento do ataque o tranquiliza mais, mas garantiu que tomou providências quanto à segurança. “Estou mais alerta”, comentou. Os deslocamentos dele pela cidade já são feitos com motorista armado.
Leia:
Atentado provoca incêndio no prédio da Justiça Militar em Porto Alegre
As imagens captadas pelas câmeras de segurança do prédio já estão com a Polícia Federal, que troca informações com a Polícia Civil sobre o caso e a suposta relação com uma explosão que teve como alvo a casa do prefeito de Eldorado do Sul, Sergio Munhoz. Nesta quinta-feira à tarde, ele presta depoimento aos investigadores. O juiz disse que ainda é cedo para relacionar o ataque a algum julgamento no qual esteja trabalhando.
O prédio atacado fica na Rua Duque de Caxias, esquina com a rua General Portinho. Alcides Alcaraz Gomes é filho do falecido jornalista Flávio Alcaraz Gomes, que ajudou a fundar a Rádio Guaíba. O magistrado julga casos que tenham suposto envolvimento de militares das Forças Armadas.
CORREIDO DO POVO/montedo.com