Balanço divulgado pelo Exército Brasileiro, nesta quarta-feira (7), aponta que a Operação Dínamo II apreendeu 21 toneladas de explosivos em todo o país.
Segundo o Exército, essa foi a maior operação de fiscalização de explosivos e produtos correlatos do país. O órgão informou ainda que as atividades "estão ligadas às diretrizes do Ministério da Defesa para a Copa do Mundo e se encaixam em ações de defesa no Eixo 10: Fiscalização de Explosivos e Produtos Correlatos".
Foram apreendidos, além dos explosivos, 50 mil espoletas, 190 mil metros de cordel detonante e 5,8 toneladas de pólvora.
Participaram da ação 1.188 militares do Exército e 1.102 agentes de órgãos de segurança pública estaduais, secretarias de Fazenda e das polícias Rodoviária Federal e Federal, entre outros.
A ação aconteceu entre os dias 28 e 30 de abril, quando equipes de todos os Estados realizaram vistorias em empresas e pessoas, cadastradas ou não no Exército, que exercem atividades com esse tipo de material.
Objetivo
A fiscalização verificou as atividades de fabricação, comércio, utilização e armazenamento de explosivos, além de itens como acondicionamento, adequação aos requisitos de segurança, a conferência de documentação e quantidades existentes.
Além disso, durante ação, foram montados postos de fiscalização em rodovias federais para evitar o transporte ilícito de explosivos.
A Operação Dínamo II faz parte de um conjunto de medidas das Forças Armadas para intensificar a fiscalização sobre o exercício de atividades com explosivos.
O Estado de Minas Gerais --responsável por 53% da produção de minerais metálicos do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração-- teve 56 empresas fiscalizadas e 3,2 toneladas de explosivos. O material apreendido foi destruído com o apoio do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar de Minas Gerais.
O uso de explosivos é uma das principais preocupações das autoridades de seguranças do país devido aos ataques à caixas eletrônicos no país.
Somente no Nordeste, até o meio de março, foram registrados 155 casos de ataques a bancos.
UOL/montedo.com