"Desafio é ampliar ainda mais o processo da modernização da FAB"
Futuro comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) será o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato
Tenente-brigadeiro do ar, Nivaldo Luiz Rossato será comandante da FABFoto: Bruno Batista / Divulgação |
Guilherme Mazui
O futuro comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) será o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato. Entrou em 1969 na FAB. Ao longo da carreira, tornou-se líder de Grupo de Aviação de Caça. Acumula mais de 3,5 mil horas de voo, além de cursos para caça aérea, líder de esquadrilha, líder de esquadrão, piloto de transporte de tropa e inspetor de aviação civil. Foi adido na Venezuela e chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.
Quais os desafios para a Aeronáutica nos próximos anos?
Um dos desafios é ampliar ainda mais o processo de modernização da FAB (Força Aérea Brasileira). Nos últimos anos, as conquistas foram inegáveis. O meu compromisso é manter uma Força Aérea com capacidade de pronta resposta, ágil, proativa e que seja orgulho de todos os brasileiros.
Um exemplo de modernização é a compra dos caças suecos Gripen?
O contrato prevê a aquisição de 36 caças. A aeronave foi projetada para controle do ar, defesa aérea, reconhecimento aéreo, ataques ar-solo e ar-mar. O Gripen NG permitirá à FAB enfrentar ameaças em qualquer ponto do território nacional com carga plena de armas e combustível. Proporcionará ao país exponencial poder dissuasório, garantindo a soberania do Brasil.
Os cortes no orçamento da União podem influenciar no dia a dia da FAB?
O Comando da Aeronáutica é solidário aos esforços de consolidação fiscal e diminuição do déficit público. A FAB tem buscado cumprir as diversas tarefas a ela atribuídas por meio de uma gestão eficiente e responsável.
ZERO HORA/montedo.com