10 de março de 2018

Quem disse que seria fácil? Imprensa tenta colocar ação truculenta da prefeitura do Rio na conta das Forças Armadas

Sob o manto da intervenção federal, a prefeitura do Rio fez nesta sexta-feira (9) uma "ação de reordenamento" na praça Miami, no centro da Vila Kennedy, zona oeste do Rio.

Restroescavadeira destrói quiosques de ambulantes na Vila Kennedy (Márcio Alves/O Globo)

Flores x trator
Na quinta (8), militares do Exército distribuiram rosas às moradoras, em homenagem ao Dia da Mulher. No dia seguinte, cerca de cinquenta quiosques foram destruídos por uma retroescavadeira, revoltando a população. Na área, haviam denúncias de atividades criminosas, como venda de drogas e de carga roubada. Só que a  maioria dos comerciantes é de gente honesta.

Passo atrás
Propositalmente ou não, a ação de ontem causou um retrocesso no trabalho de aproximação da força de intervenção com a comunidade, que tem servido como 'laboratório' para a sequência das operações. 

Toma, Crivella, que o filho é teu!
A ação na praça foi iniciativa da própria prefeitura, que aproveitou-se da estabilidade na área e usou a Guarda Municipal, em coordenação com o comando de policiamento militar da região, informou o Comando Militar do Leste. 

Porta arrrombada...
Em nota, o prefeito admitiu o "uso desproporcional da força" contra trabalhadores e mandou afastar os envolvidos. 

Costas largas
Na mídia, não são poucos os esforços de colocar a truculência na conta das Forças Armadas.
Com informações do UOL

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