Imagem: Brenno Carvalho/Agência O Globo |
Autoridades estaduais e municipais fizeram no sábado um mutirão de prestação de serviços na favela Vila Kennedy, escolhida como laboratório da intervenção federal no Rio de Janeiro, registra a Folha.
“Depois de seguidas operações e início de patrulhamento ostensivo, os militares consideram a favela estabilizada, jargão que significa que não há focos de resistência armada à presença dos soldados.
(…) No entanto, há limites. Na quarta, a Folha foi instruída por um militar a não passar de certo ponto numa das principais vias da favela. No início da ação, militares retiravam barricadas instaladas pelo tráfico, e os criminosos as colocavam de volta.
Na quinta (15), novamente havia barricadas, mas essas, dizem as Forças Armadas, não haviam sido reinstaladas. Os militares apenas não haviam avançado até aquele ponto no patrulhamento.
A reportagem também viu o que parecia ser um ponto de venda de drogas discreto funcionando numa parte da favela onde os soldados não estavam patrulhando.
(…) No início do mês, (…) ladrões roubaram uma igreja da favela quando os soldados se retiraram. Um dia após outra operação militar, um idoso morreu vítima de bala perdida [O Antagonista chama de “achada”], e uma moradora foi baleada.”
A pergunta que se faz no Rio é se o Exército virou Comlurb para ficar removendo entulho.
O objetivo de limpar as ruas para depois entrar com o “social” é uma repetição do discurso de “sociólogo” do ex-secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame; e só comove militantes. A população fluminense espera que as forças de segurança prendam bandidos.
O Antagonista/montedo.com