Uma ex-guerrilheira que se entregou ao exército colombiano em 2008 e que se identifica como "Karin" disse neste sábado, 29, que confessou sua participação em 214 delitos, entre os quais o recrutamento de 108 adolescentes e cerca de 80 fuzilamentos.
Em declarações à radio Caracol, Elda Neyis Mosquera, codinome "Karina", que foi comandante da frente 47 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), afirmou que "confessou 108 recrutamento de menores de idade".
Ao lado de um fiscal, "Karina", que por decisão do governo colombiano é gestora de paz e como tal goza de liberdade para exercer esta função, também reconheceu sua participação em 14 incursões guerrilheiras em vilas dos departamentos de Antioquia, Caldas e Córdoba, entre 1984 e 2000.
"Confessei também 12 justiçamentos de pessoas da população civil", acrescentou a ex-guerrilheira, que se entregou, ao lado de seu companheiro, após ser cercada por militares que cortaram suas vias de fuga e abastecimento.
"Também quero deixar claro que responderei por todos os crimes cometidos durante o tempo em que estive encarregada", disse Mosquera. Ela também voltou a pedir perdão pelo que considerou seu convencimento durante "tanto tempo" de que "tudo o que fazia era para o bem da sociedade e em nome de um futuro melhor" para o país.
"Agora tenho outra maneira de pensar e ver as coisas, hoje estou plenamente convencida que as armas não são a solução para o conflito em que vive o país, não apoio, mas condeno os atos criminosos das Farc, e os convido para que nos reconciliemos", afirmou.
EFE
Em declarações à radio Caracol, Elda Neyis Mosquera, codinome "Karina", que foi comandante da frente 47 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), afirmou que "confessou 108 recrutamento de menores de idade".
Ao lado de um fiscal, "Karina", que por decisão do governo colombiano é gestora de paz e como tal goza de liberdade para exercer esta função, também reconheceu sua participação em 14 incursões guerrilheiras em vilas dos departamentos de Antioquia, Caldas e Córdoba, entre 1984 e 2000.
"Confessei também 12 justiçamentos de pessoas da população civil", acrescentou a ex-guerrilheira, que se entregou, ao lado de seu companheiro, após ser cercada por militares que cortaram suas vias de fuga e abastecimento.
"Também quero deixar claro que responderei por todos os crimes cometidos durante o tempo em que estive encarregada", disse Mosquera. Ela também voltou a pedir perdão pelo que considerou seu convencimento durante "tanto tempo" de que "tudo o que fazia era para o bem da sociedade e em nome de um futuro melhor" para o país.
"Agora tenho outra maneira de pensar e ver as coisas, hoje estou plenamente convencida que as armas não são a solução para o conflito em que vive o país, não apoio, mas condeno os atos criminosos das Farc, e os convido para que nos reconciliemos", afirmou.
EFE