Félix se ‘queimou’ negando fato documentado
O documento da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação da Receita, mostrando que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de fato solicitou investigação fiscal contra quatro generais (três da ativa) e dois coronéis, deixou muito mal o ministro-chefe do GSI, general Jorge Félix, perante o comandante do Exército, general Enzo Peri, a quem havia negado o fato por escrito. Oficiais defendem punição para Felix.
Esconde-esconde
A coluna insistiu, mas o GSI se recusou a comentar a investigação. E só a desmentiu em particular, ao comando do Exército. Era mentira.
Comento:
A ação segue o padrão do governo petista. Basta lembrar os casos do caseiro Francenildo, do dossiê dos aloprados e do "banco de dados" da Doutora Erenice.
O erro do General Félix, sob essa ótica míope, não foi ter cometido a ilegalidade, mas sim, deixar-se apanhar.
O Exército, estranhamente, silencia, após nota oficial em que referendou o desmentido de Félix. Foi ingenuidade dos estrelados pensar que um jornalista como Cláudio Humberto iria anunciar ter "matado a cobra" sem ter o "pau" para mostrar. No dia seguinte, publicou o documento, desmontando a versão armada pelo GSI.
Saia justa para os fardados. Lula, claro, "não sabia de nada". O General Félix (finalmente)deve dançar.