Depois de pouco mais de quatro meses em Porto Príncipe, militares do Hospital de Campanha da Aeronáutica (HCAMP) chegaram a Brasília na manhã deste sábado (29) na Base Aérea de Brasília. Do total dos 95 militares, além do efetivo do HCAMP, retornaram também integrantes da Unidade Celular de Intendência, que prestaram todo o apoio logístico na capital haitiana. Até o dia 27 de maio, o HCAMP havia atendido mais de 36 mil pessoas e realizado 1,4 mil cirurgias.
"Voltamos com a certeza de termos amenizado um pouco o sofrimento do povo haitiano", afirma o Diretor geral do HCAMP no Haiti, Coronel Médico Marco Arthur De Marco Rangel que acredita que o serviço prestado pela FAB trouxe mais alento àqueles que perderam quase tudo.
Desde o dia 15 de janeiro, cerca de quinhentos militares, divididos em quatro contingentes, participaram da missão. A troca de efetivo contribuiu para que várias unidades da FAB de todo o Brasil pudessem participar da ajuda humanitária. Para a Tenente-Médica Ginecologista Fabíola Marques, há quatro anos trabalhando em missões sociais na Amazônia, a instalação do Hospital de Campanha no Haiti deu oportunidade ao médico da Força Aérea de exercer uma medicina mais humana, diferente da tradicional. "Desde o primeiro dia me doei completamente à causa. Não tinha lugar para o desânimo. A satisfação no final é imensurável", diz a médica que realizou 57 partos em 40 dias no Haiti.
O sentimento de satisfação também não é diferente para a Sargento, técnica em enfermagem, do Hospital da Aeronáutica em Recife. "Depois de dez anos de FAB, tive a maravilhosa oportunidade de ultrapassar os ensinamentos da enfermagem tradicional. No Haiti realizamos desde os procedimentos básicos até a experiência sublime do amor ao próximo."
Foram enviados para Porto Príncipe 17 módulos (barracas) hospitalares, com centro cirúrgico e laboratórios, além de 34 módulos de apoio da Unidade Celular de Intendência (ICI), equipes de segurança e especialistas e comunicação.
O Brasil encerrou oficialmente no dia 13 de maio as atividades de apoio emergencial ao Haiti. Ao longo de quatro meses, a Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu 156 missões de ajuda humanitária perfazendo um total de 3,3 mil horas de voo. Aeronaves de transporte levaram equipes de resgate, equipamentos, alimentos, medicamentos, água, e sobretudo, muita solidariedade para Porto Príncipe. Juntas, a FAB e a Marinha foram responsáveis pelo traslado de 3.991 toneladas de carga.
O terremoto aconteceu no dia 12 de janeiro e, logo no dia seguinte, partiu do Brasil a primeira aeronave com ajuda humanitária, alimentos e água. Nos dias que seguiram, equipes de resgate foram transportadas, assim como equipamentos e suprimentos. Ao longo de quatro meses, a FAB realizou 156 missões para apoiar o plano emergencial de socorro ao Haiti. No último dia 13 de maio, o governo anunciou o fim das operações, mas o apoio brasileiro prossegue por meio do contingente que participa da Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
FAB
"Voltamos com a certeza de termos amenizado um pouco o sofrimento do povo haitiano", afirma o Diretor geral do HCAMP no Haiti, Coronel Médico Marco Arthur De Marco Rangel que acredita que o serviço prestado pela FAB trouxe mais alento àqueles que perderam quase tudo.
Desde o dia 15 de janeiro, cerca de quinhentos militares, divididos em quatro contingentes, participaram da missão. A troca de efetivo contribuiu para que várias unidades da FAB de todo o Brasil pudessem participar da ajuda humanitária. Para a Tenente-Médica Ginecologista Fabíola Marques, há quatro anos trabalhando em missões sociais na Amazônia, a instalação do Hospital de Campanha no Haiti deu oportunidade ao médico da Força Aérea de exercer uma medicina mais humana, diferente da tradicional. "Desde o primeiro dia me doei completamente à causa. Não tinha lugar para o desânimo. A satisfação no final é imensurável", diz a médica que realizou 57 partos em 40 dias no Haiti.
O sentimento de satisfação também não é diferente para a Sargento, técnica em enfermagem, do Hospital da Aeronáutica em Recife. "Depois de dez anos de FAB, tive a maravilhosa oportunidade de ultrapassar os ensinamentos da enfermagem tradicional. No Haiti realizamos desde os procedimentos básicos até a experiência sublime do amor ao próximo."
Foram enviados para Porto Príncipe 17 módulos (barracas) hospitalares, com centro cirúrgico e laboratórios, além de 34 módulos de apoio da Unidade Celular de Intendência (ICI), equipes de segurança e especialistas e comunicação.
O Brasil encerrou oficialmente no dia 13 de maio as atividades de apoio emergencial ao Haiti. Ao longo de quatro meses, a Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu 156 missões de ajuda humanitária perfazendo um total de 3,3 mil horas de voo. Aeronaves de transporte levaram equipes de resgate, equipamentos, alimentos, medicamentos, água, e sobretudo, muita solidariedade para Porto Príncipe. Juntas, a FAB e a Marinha foram responsáveis pelo traslado de 3.991 toneladas de carga.
O terremoto aconteceu no dia 12 de janeiro e, logo no dia seguinte, partiu do Brasil a primeira aeronave com ajuda humanitária, alimentos e água. Nos dias que seguiram, equipes de resgate foram transportadas, assim como equipamentos e suprimentos. Ao longo de quatro meses, a FAB realizou 156 missões para apoiar o plano emergencial de socorro ao Haiti. No último dia 13 de maio, o governo anunciou o fim das operações, mas o apoio brasileiro prossegue por meio do contingente que participa da Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).