Por Lydia Gismondi
COB e o Exército Brasileiro firmam parceria
(Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
(Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
A ligação entre o esporte olímpico e o militarismo promete ficar cada vez mais forte no Brasil nos próximos anos. A assinatura de um termo de cooperação entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Exército, nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, oficializa a parceria das duas forças em prol do desenvolvimento do esporte no país. O objetivo principal do “Instituto Olímpico Brasileiro” será capacitar profissionais visando às Olimpíadas Rio-2016.
Inspirado no trabalho realizado no vôlei, na década de 70, o COB espera aumentar o número de profissionais especializados em várias áreas necessárias para o desenvolvimento do esporte. Com a parceria, a Escola de Educação Física do Exército Brasileiro cederá instalações para a capacitação de recursos humanos, com a realização de cursos e seminários do Comitê Olímpico Internacional (COI), além de disponibilizar o seu laboratório para estudos científicos.
- É a mesma caminhada que o vôlei fez há 35 anos, quando eu criei os cursos de formação de técnicos. Todos eles, hoje já consagrados, passaram por aqui. A ideia é abrir a oportunidade para esses profissionais em todos os esportes, sejam eles técnicos, assistentes, preparadores físicos, médicos, advogados, jornalistas e administradores – explicou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.
A exatamente um ano dos Jogos Mundiais Militares e, principalmente, a seis anos das Olimpíadas, ambas competições sediadas no Rio de Janeiro, a preocupação principal do COB é formar gestores que já possam atuar nos Jogos de 2016.
- Nós precisamos capacitar uma série de profissionais para fazer parte do quadro do Comitê Organizador Rio-2016, como gerentes de instalações esportivas, gerentes de competição e árbitros – afirmou Agberto Guimarães, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.
Atletas olímpicos alistados ao Exército
Os primeiros passos da parceria já foram dados com o alistamento de 120 atletas olímpicos ao Exército Brasileiro. Com a farda, além da possibilidade de disputar competições militares, como o Mundial de 2011, os atletas podem usufruir de outras regalias. - O Exército está dando muita coisa para nós. São oferecidas estruturas de treinamento, apoio físico, médicos, fisioterapia. Tem também uma comissão técnica militar que tem viajado com a gente, tem nos dado apoio. O Exército também tem bancado algumas viagens. Então, estamos aproveitando da melhor forma possível. Tomara que esse legado fique para as próximas gerações, espero que não pare em 2016 – destacou o judoca medalhista olímpico Leandro Guilheiro, agora também sargento do Exército Brasileiro.
Judoca Leandro Guilheiro já é sargento do Exército
(Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
(Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
Os primeiros passos da parceria já foram dados com o alistamento de 120 atletas olímpicos ao Exército Brasileiro. Com a farda, além da possibilidade de disputar competições militares, como o Mundial de 2011, os atletas podem usufruir de outras regalias. - O Exército está dando muita coisa para nós. São oferecidas estruturas de treinamento, apoio físico, médicos, fisioterapia. Tem também uma comissão técnica militar que tem viajado com a gente, tem nos dado apoio. O Exército também tem bancado algumas viagens. Então, estamos aproveitando da melhor forma possível. Tomara que esse legado fique para as próximas gerações, espero que não pare em 2016 – destacou o judoca medalhista olímpico Leandro Guilheiro, agora também sargento do Exército Brasileiro.
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