Segundo o juiz escreveu na sentença, "não há possibilidade de torturar, seja como método de produção de prova, seja como pena aplicada. E não há ciscunstância que justifique sua ocorrência". No mesmo texto, ele afirma: "pois resta provado, nos autos, que o autor sofreu, em pleno regime democrático brasileiro, mais precisamente no dia 22 de novembro de 1991, sessão de tortura durante horas, para fins de uma almejada confissão a ser obtida por seus torturadores, acerca do crime, repita-se, que ele não cometeu".
A história de Luiz Carlos Viana foi contada numa série de reportagens de O GLOBO em 2000. Acusado de roubar um cheque, o então soldado passou mais de cinco horas sendo torturado. O caso aconteceu dentro de um quartel do Exército. Na época da reportagem, Luiz Carlos contou que foi chutado, levou socos e teve um braço quebrado. Após denunciar seus agressores, foi forçado a deixar o Exército.
Os torturadores foram condenados pela Justiça Militar: um sargento, a um ano e três meses de prisão; e um capitão, a um ano e nove meses. O primeiro foi afastado do Exército. O capitão cumpriu pena e foi promovido a major. Viana virou cobrador de ônibus. O ladrão do cheque apareceu depois: era um outro soldado do quartel.
A história de Luiz Carlos Viana foi contada numa série de reportagens de O GLOBO em 2000. Acusado de roubar um cheque, o então soldado passou mais de cinco horas sendo torturado. O caso aconteceu dentro de um quartel do Exército. Na época da reportagem, Luiz Carlos contou que foi chutado, levou socos e teve um braço quebrado. Após denunciar seus agressores, foi forçado a deixar o Exército.
Os torturadores foram condenados pela Justiça Militar: um sargento, a um ano e três meses de prisão; e um capitão, a um ano e nove meses. O primeiro foi afastado do Exército. O capitão cumpriu pena e foi promovido a major. Viana virou cobrador de ônibus. O ladrão do cheque apareceu depois: era um outro soldado do quartel.