2 de julho de 2011

OS REAJUSTES E OS MILITARES

Valmir Fonseca Azevedo Pereira*
Dizem que o esvaziamento do panelaço dos militares (esposas?) foi provocado pela boataria difundida na internet de que os militares receberiam breve um reajuste.
Na verdade três.
O Primeiro, na etapa individual de farofão, expediente utilizado à larga por muitos quartéis para levar a tropa para os treinamentos no campo, sem o apoio normal de rancho. Haveria um aumento substancial na quantidade de farinha.
De barriga cheia ou estufada o bando fica mais tranqüilo.
O Segundo reajuste refere – se à bolsa – companheiro que seria destinada aos namorados daqueles que optaram por outras ligações sexuais que não as ditas normais.
Se o casal vive junto, além do pró – labore de uma cesta básica, a outra parte receberia um auxílio pecuniário de cerca de um terço do salário do responsável. Seria uma modesta paga pelas maledicências e achincalhes que o casal provavelmente sofre. É um abono moral.
Consultado o STF deu seu parecer positivo.
O Terceiro seria acabar com o pernicioso meio – expediente.
Doravante, quem quiser almoçar pode. Custará apenas um real. O governo espera diminuir o indigesto meio – expediente que tanto derruba o moral militar.
O primeiro reajuste deverá ocorrer até 01 de agosto.
O Ministério da Agricultura pretende transformar a multa dos plantadores em áreas proibidas pela Secretaria do Meio – Ambiente em plantações de mandioca, cuja farinha seria destinada ao farofão dos soldados.

O segundo até 01 de janeiro de 2012.
Como se trata de mais uma bolsa, a genial idéia conta com a simpatia do ex – mandatário, que acumulará no seu currículo de benfeitor mais uma vitória “a bolsa – amor acima de tudo”.

O terceiro até março de 2012.
O soldado almoça por uma ninharia e vai prestar serviços gerais nos diversos parques da cidade. Será uma espécie de guarda florestal. Este último, ainda depende das conversações da Senadora Idelli no Congresso, pois o governo enviará uma MP sobre o assunto.

Os reajustes têm sido tratados como segredo de estado. A sete chaves.
O governo ao que transpareceu só fez uma única exigência.
“Que ninguém fale em equipamento e armamento, enquanto a Presidenta estiver à testa da Nação. Ela tem outros assuntos mais importantes para tratar”.
*Gen. Bda Rfm 
do Portal Militar, via A Pérola do Mamoré

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