17 de janeiro de 2012

A Nova Estratégia dos EUA? O que fazer para evitar que a guerra nos atinja

Gelio Fregapani

Nova Estratégia dos EUA ?
Barack Obama proclamou oficialmente que os EUA viraram a página de guerra no Afeganistão e no Iraque e dirigem sua atenção para a Ásia e o Pacífico, visando. a "contenção estratégica" da China, para que permaneçam como a única superpotência do planeta.
A mudança do enfoque pode ser consequência da crise financeira, mas... No momento que se prepara uma guerra contra o Irã, isto talvez seja uma operação psicológica visando assustar a China para que não intervenha.
Parece estar dando certo; a China, com 20% dependente do petróleo iraniano, está buscando outros fornecedores para substituí-los em caso de interrupção. Isto indica que a China ainda não se sente com força suficiente para enfrentar os Estados Unidos.
Em conseqüência a guerra pode ficar circunscrita ao Oriente Médio, o que nos daria um tempo para nos prepararmos para a próxima etapa, mas ainda não podemos dormir tranquilos.

O que fazer para evitar que a guerra nos atinja
Se a guerra se alastrar e isto pode ocorrer, ninguém vai querer saber da nossa índole pacífica. O que vai importar sim, é o poder de causar dano, o qual pode até fazer o inimigo desistir da luta. É claro que isso não pode ser feito com um planejamento para vinte anos, como foi feito pelo antigo Ministro da Defesa .Também pouco adiantará a compra urgente de bom material, mas em quantidade limitada. Só interessa o que sejamos capazes de fabricar.
Obvio que vamos negociar, mas até para negociar se necessita ser forte. De imediato devemos desenvolver a capacidade de resistência, mas lembrando da diferença de potencial; que 30 aviões, mesmo os melhores do mundo, nada poderão contra três mil igualmente bons; que trezentos blindados não causariam dano a 30 mil, mesmo se não tivessem sido eliminados antes pelos modernos veículos aéreos não tripulados.
Restam-nos as “armas assimétricas” – a minas, que sozinhas não vencem batalhas mas cobram alto custo quando não mantém o inimigo a distância; os caçadores/snipers com adequados fuzis ponto 50 que breve serão produzidos no País por firma brasileira e mísseis anticarros e antiaéreos que também podem ser desenvolvidos com rapidez.
No mar, esqueçamos as fragatas, corvetas e porta-aviões. Os submarinos, enxames de lanchas torpedeiras rápidas e minagem podem ser muito mais eficientes em termos de dissuasão, e não nos interessa projetarmos poder longe de nossas costas e de nossas plataformas.
Certamente teremos alguma folga, mas precisamos aproveitar o tempo para integrar com a possível rapidez os índios à comunidade nacional e de alavancar uma produção em massa como uma estratégia de desenvolvimento social e nacional, livre das amarras do ambientalismo orientado do exterior..
Não se pode nem ser pacífico sem ser forte.

Observações pertinentes
Se houver um consumo no País e a produção for no exterior ,a economia não tem como se sustentar. - Alexander Hamilton
Ser governado pelo dinheiro organizado é tão perigoso quanto ser governado pelo crime organizado", - Franklin Delano Roosevelt.
Rasgar a Lei da Anistia seria jogar o país numa crise, não sei para que - Luiz Werneck Vianna
Os Estados Unidos manterão a capacidade de projetar poder em áreas em que o acesso e liberdade para operar são limitados", - Barak Obama
Para ficarmos tranquilos no pré-sal precisaremos de um reforço nas nossas Forças Armadas. Quem quiser continuar sendo galinha cercada de raposas e lobos, está destinado a sorte das mais tristes”. - Dr Adriano Benayon


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