8 de abril de 2012

Estados Unidos pretendem expandir os laços militares com o Brasil


 (Foto Departamento da Defesa dos EUA, Segundo Sargento Sun L. Veja)
Jim Garamone – Assessoria de Imprensa das Forças Norte-Americanas
O General Martin E. Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto do Exército dos EUA, de volta da viagem ao Brasil no dia 30 de março, disse que estava satisfeito com as discussões “amplas” que teve com o ministro brasileiro da Defesa, Antônio Celso Amorim, e o Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, General José Carlos de Nardi.
Os líderes conversaram sobre interesses comuns – crime organizado transnacional, controle de fronteiras, intercâmbio de inteligência, transferências de tecnologia e cibernética. “Eu esperava que não nos detivéssemos apenas em um sistema de armas ou em transferência de tecnologia, e não o fizemos”, disse Dempsey.
O chefe disse que não lhe causou surpresa o fato de o Brasil ter a mesma preocupação dos Estados Unidos quanto à cibernética. “Quanto mais eles progridem economicamente e mais influência têm internacionalmente, mais eles veem o que nós vemos, ou seja, que a cibernética é nossa maior oportunidade e nossa maior vulnerabilidade”, disse ele, acrescentando que a defesa do ciberespaço pode ser uma área onde os dois parceiros militares podem trabalhar em conjunto.
“Eles se preocupam com o Oriente Médio, as implicações em longo prazo da Primavera Árabe, se achamos que o Irã responderá às sanções”, disse o presidente.
Eles também discutiram o quadro regional. O Brasil tem um bom relacionamento com todos os seus vizinhos. “O país vê a Colômbia sob um ângulo especial, porque sente que este país fez progressos significativos no combate à insurgência das FARC”, disse Dempsey. “Isto preocupou muito o Brasil, porque temia que os problemas repercutissem negativamente em seu país”.
Os líderes brasileiros disseram a Dempsey que precisam lidar com o crime organizado transnacional.

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