31 de março de 2013

Andou: após seis meses parado, projeto dos 28,86% muda de escaninho

Não deu outra. Um dia após a audiência pública no Senado sobre as demandas dos militares, na qual o tema foi abordado de forma recorrente em diversas manifestações, o Projeto de Lei que estende o pagamento aos militares da diferença do aumento de 28,86% - direito, diga-se, assegurado pelo STF desde outubro de 2010 - mudou de escaninho. Depois de seis meses na assessoria, o projeto voltou a Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento no dia 26 de março.
A tática não é nova. Em fevereiro de 2012, após à insatisfação geral da tropa face ao desgaste no combate às greves das Polícias Militares de Rondônia, Ceará e Bahia e em meio a polêmica do Manifesto à Nação, o projeto também foi movimentado após dezesseis meses parado.

Torço para estar enganado, mas, pelo visto, o propósito do governo é engambelar os milicos. De novo. Por outro lado, está claro que a mobilização provocou uma reação, mesmo que pífia. É hora de aproveitar o êxito, mantendo a corda esticada.



Filho de herói de guerra: Dilma nomeia o primeiro Comandante Militar do Norte

Com informações do museu virtual da FEB
Em decreto publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira (28), a presidente Dilma Rousseff concedeu a quarta estrela ao General Oswaldo de Jesus Ferreira. Na mesma data, o novo general de exército foi nomeado para ser o primeiro comandante do Comando Militar do Norte, que terá sede em Belém.  A nova unidade será responsável pela área dos estados do Pará, Tocantins e Amapá. Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima continuarão subordinados ao Comando Militar da Amazônia.
O novo comandante é filho de um herói de guerra, o  capitão Otávio Manoel Ferreira Júnior (foto à esquerda),  que - como segundo sargento de infantaria - integrou o 11º RI nos campos da Itália e recebeu a Cruz de Combate, mais importante condecoração do Exército Brasileiro.
O recém promovido General de Brigada Gil Hermínio Rocha será o primeiro chefe do Estado-Maior do novo Comando Militar.
montedo.com

Navy Seals: integrante da equipe que matou Bin Laden morre durante salto noturno nos EUA

EUA: militar que atuou na morte de Bin Laden morre durante treinamento

Um membro das forças especiais do Exército dos Estados Unidos Navy Seal morreu em um treinamento de manobras de paraquedismo, no qual outro militar também ficou ferido, informou a rede americana NBC.
O militar, do qual ainda não foi divulgada a identidade, fazia parte da famosa Equipe número 6 das Navy Seal, encarregada da missão que matou Osama bin Laden em maio de 2011.
No momento do acidente, na noite da quinta-feira, os militares praticavam paraquedismo noturno perto da cidade de Marana, no estado do Arizona.
Por enquanto, não se conhecem os detalhes do acidente em que um dos saltadores morreu e outro ficou ferido, embora se encontre em estado estável.
Os membros da equipe de elite 6 dos Navy Seal têm que passar por este tipo de treinamentos para se preparar para operações de infiltração e libertação de reféns.
Terra (EFE)/montedo.com

RS: obras de NPOR estão paradas por falta de recursos

7º BIB busca cerca de R$ 150 mil para NPOR
Primeira turma santa-cruzense do Núcleo irá se formar em novembro, mas o Batalhão ainda precisa de recursos para as obras

LUÍSA ZIEMANN
luisa@gazetadosul.com.br
Primeira turma com 20 alunos deve se formar em dez meses
Foto: Bruno Pedry
Santa Cruz do Sul (RS) - Em junho de 2012 tiveram início as obras do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), nas instalações do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB) de Santa Cruz do Sul. Porém, por falta de recursos, elas estão paradas. A unidade militar ainda precisa de cerca de R$ 150 mil para finalizar sua construção. O curso preparatório para o cargo de aspirante oficial formará a primeira turma de 20 alunos em dez meses.
O projeto prevê que o NPOR seja instalado em dois prédios junto ao batalhão. O administrativo tem 352 metros quadrados e o de alojamento, 348 metros de área. Além dos aportes governamentais, a Associação dos Oficiais Militares de Santa Cruz do Sul (AOMSC), responsável pelas finanças executivas do empreendimento, conta com o auxílio de entidades, empresas privadas e pessoas físicas para viabilizar a unidade.
No dia 22 de fevereiro, a Prefeitura repassou R$ 100 mil para a continuidade da construção de um da escola, que vai contar com alojamentos, salas de aula e local para a guarda de materiais. No entanto, segundo o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Santa Cruz do Sul (AOMSC), coronel Wilson da Silveira, esse valor não irá suprir a atual necessidade. “A captação de recursos através de empresas privadas foi menor do que a prevista, por isso vai faltar”, explica.
A Prefeitura confirmou o repasse de R$ 100 mil em março e mais R$ 100 mil em abril. Porém, somente durante essa semana o 7º BIB recebeu a parcela correspondente a março. Por isso, no momento, as obras foram temporariamente interrompidas.
gaz/montedo.com

EUA 'levam a sério' ameaças da Coreia do Norte a Seul

A Casa Branca afirmou neste sábado que leva a sério as ameaças feitas pela Coreia do Norte a Seul e criticou Pyongyang por "manter um padrão de retórica beligerante" que provoca tensão no leste da Ásia. Ainda de acordo com a Casa Branca, os Estados Unidos estão plenamente preparados e capacitados para defender seus interesses e os de seus aliados na região.
O ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un preside uma reunião operacional urgente na Força Operacional Estratégica
O comunicado do governo norte-americano vem à tona depois de Pyongyang ter alertado a Seul que entrou em "estado de guerra" e ameaçou fechar um complexo industrial visto como o último importante símbolo da cooperação intercoreana.
"Recebemos notícias de uma nova e desconstrutiva declaração por parte da Coreia do Norte", disse Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. "Mas também notamos que a Coreia do Norte possui um longo histórico de retórica beligerante e ameaças. O anúncio feito hoje segue esse padrão", prosseguiu ela.
Leia também:
"Pow-pow" norte coreano: Pyongyang ordena que Exército aponte armas para o território americano
Analistas consideram um conflito em larga escala extremamente improvável, especialmente pelo fato de a Península Coreana encontrar-se tecnicamente em guerra há 60 anos. Mas as contínuas ameaças feitas por Pyongyang contra Seul e Washington, inclusive a promessa de lançar um ataque nuclear, levantam temores de que um equívoco no modo de lidar com os alertas possa levar a um confronto direto.
Kim Min-seok, porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, afirmou hoje que o país está "em prontidão militar para preservar a vida e a segurança de seu povo". Ainda segundo ele, as recentes ameaças do governo norte-coreano são "inaceitáveis e prejudicam a paz e a estabilidade na Península Coreana".
Também neste sábado, a Rússia pediu hoje "máxima responsabilidade e moderação", depois que a Coreia do Norte declarou "estado de guerra" com a Coreia do Sul e alertou Seul e Washington contra quaisquer provocações.
"Esperamos que todos os lados mostrem o máximo de responsabilidade de moderação e que ninguém cruze a linha após a qual não haverá volta", afirmou Grigory Logvinov, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, à agência de notícias Interfax.
Complexo industrial - O parque industrial Kaesong, que usa em grande medida a força de trabalho norte-coreana e o know-how sul-coreano, vinha operando normalmente, embora Pyongyang tenha desativado o canal de comunicações tipicamente usado para coordenar a viagem de trabalhadores sul-coreanos para as instalações, que ficam logo na fronteira.
Os rivais agora estão coordenando as viagens indiretamente por meio de um escritório em Kaesong que tem contato externo com a Coreia do Sul.
Hoje, no entanto, um porta-voz não identificado do escritório de controle da Coreia do Norte declarou que Pyongyang desativará a fábrica caso a Coreia do Sul continue minando a sua dignidade. Pyongyang se irritou com as reportagens que sugeriram que as instalações permaneciam abertas porque eram uma fonte de riqueza para o empobrecido país.
Dezenas de empresas sul-coreanas administram indústrias na cidade de Kaesong. Usando a barata e eficiente mão de obra norte-coreana, o complexo produziu o equivalente a US$ 470 milhões em bens em 2012. A Coreia do Norte já fez ameaças similares em relação a Kaesong no passado, mas não as cumpriu. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Estadão, via Yahoo/montedo.com

A História oficial de 1964

Olavo de Carvalho
O Globo, 19 de janeiro de 1999

Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964. Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.
O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo. Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.
Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife. As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.
Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.
Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor. Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe. E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.
No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.
Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.
Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano. O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.
Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas. Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista. E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?
Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional. Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?

30 de março de 2013

Demissão de oficiais : se média se mantiver, Forças Armadas perderão uma turma da AMAN a cada dois anos

Sangria nas Forças Armadas
Demissionários em busca de melhores salários


Lauro Jardim


Em 2012, 249 oficiais se desligaram das Forças Armadas — o maior contingente de baixas desde 2006. No primeiro trimestre, a sangria continuou. A ampla maioria dos demissionários sai em busca de melhores salários na iniciativa privada.


Veja (Radar on-line)/montedo.com

Nota do editor:
Numa continha rápida, são quase 21 oficiais por mês. Em 2012, a AMAN formou 429 novos aspirantes. Assim, se a média se mantiver, a cada dois anos, o equivalente a uma turma inteira da AMAN terá saído das Forças Armadas.
Mas fiquem tranquilos, meus amigos: nossos chefes estão preocupados.


Por um triz!

Enquanto isso, numa estrada da Rússia...

Do You Tube, via Poder Aéreo/montedo.com

Militares das três Forças participam de treinamento de salto em queda livre em SP

Militares fazem treinamento de salto de paraquedas em Boituva, SP
Aulas envolvem militares do Exército, Aeronáutica e Marinha.
Grupos treinam os saltos em queda livre.
Treinamento salto paraquedas (Foto: Reprodução TV TEM)
Treinamento em salto em queda livre reuniu 36 oficiais das Forças Armadas do Brasil. (Foto: Reprodução TV TEM)
Militares do Exército Brasileiro, da Aeronáutica e da Marinha participaram de uma série de treinamento de salto de paraquedas em queda livre. As atividades foram realizadas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP), e reuniu 36 oficiais vindos de diversos estados do país.
O curso foi promovido pela brigada de infantaria de paraquedistas. De acordo com o major instrutor chefe, João Felipe Alves Ribeiro, o curso faz parte da formação de novos alunos e o objetivo das aulas de saltos é habilitar os militares a praticar o salto livre.
Os paraquedistas saltaram de uma altura de mais de quatro mil metros. O percurso até o solo é de 40 segundos.
Segundo o major Ribeiro, foram três etapas de treinamento nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e em Boituva. “Com o curso, eles estão preparados para enfrentar adversidades. Esse militares estarão habilitados para serem empregados em uma situação de guerra, em uma situação de combate”, afirma.
Treinamento salto paraquedas (Foto: Reprodução TV TEM)
A sargento da Aeronáutica, Elisângela Secco, é a
única mulher no grupo em treinamento.
(Foto: Reprodução TV TEM)
A maioria dos oficiais já tem o curso básico de paraquedismo. Segundo o major do batalhão de dobragem de paraquedas, Nestor Lana da Silva, com a nova especialidade será possível enfrentar saltos mais altos e criar novas estratégias na hora de um combate. “O salto livre permite que você salte mais alto. Assim, conforme vai caindo um pouco e andando para frente, o militar consegue saltar até fora do território inimigo e progredir de 20 a 30 quilômetros e pousar no território inimigo. Com o outro salto não. O avião precisa passar no local para o pessoal saltar na área”, comenta.
Nos dias de treinamento, enquanto uma equipe saltava, a outra trabalhava para dobrar os paraquedas. Entre os militares do grupo de dobragem estava a sargento da Aeronáutica Elisângela Secco, a única mulher a participar dos treinos. Segundo ela, esta foi a primeira vez que uma representante do seguimento feminino da Força Aérea realiza esse curso. “A mulher está dominando várias áreas em todos os âmbitos da Força Aérea e outros seguimentos das Forças Armadas”, comenta.
G1/montedo.com

Putin participa de exercício militar no Mar Negro

[Imagem: black_sea.JPG]

Centenas de homens do exército russo participaram de um grande exercício militar no Mar Negro nesta sexta-feira, o qual foi acompanhado pelo presidente do país, Vladimir Putin. O exercício envolveu 30 navios de guerra, dezenas de aviões de combate e centenas de veículos blindados.
O exercício, que segundo o Kremlin visa testar a velocidade de resposta do exército, foi convocado por Putin de seu avião presidencial quando voltava da África do Sul, na quinta-feira (28). Putin, eleito para seu terceiro mandato no ano passado, tem feito da recuperação do poder militar da Rússia uma de suas prioridades. O governo destacou 20 trilhões de rublos (perto de US$ 645 bilhões) até 2020 para um programa de modernização militar prevendo a aquisição de centenas de aviões e helicópteros e centenas de navios militares entre outros armamentos.
Vários esquadrões de navios de guerra russo têm visitado sucessivamente o porto sírio de Tartus, a única base naval da Rússia fora da União Soviética, para deixar evidente o apoio de Moscou ao presidente sírio, Bashar Assad. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, tem comentado sobre os planos da Rússia de estabelecer uma presença naval permanente no Mediterrâneo, similar à que havia durante a Era Soviética.
Putin voou em um helicóptero militar para assistir as demonstrações desta sexta-feira. O chefe da equipe dos generais militares, o general Valery Gerasimov, disse a Putin que o comboio de 80 veículos blindados percorreu rapidamente 450 quilômetros de sua base à área do exercício. Putin lhe perguntou: "agora, me diga honestamente, quantos veículos ficaram pelo caminho". Gerasimov assegurou-lhe de que todos chegaram ao destino com sucesso.
O Kremlin deu início à reforma militar na esteira da guerra com a Georgia, em 2008, quando o exército russo não conseguiu encaminhar rapidamente suas unidades para a área de conflito, já que muitos dos tanques e outros veículos blindados ficaram encalhados no caminho por problemas técnicos de funcionamento. Para modernizar o exército, Moscou reduziu o número de oficiais e de unidades militares. As informações são da Associated Press.
DGABC/montedo.com

FX-2: Suecos fazem ofensiva pelo Gripen

Saab inicia nova ofensiva para oferecer o caça Gripen
A francesa Dassault Aviation também deve visitar o Brasil para promover o modelo Rafale
Um caça russo Mig-29 em performance num show aéreo em Moscou, 14 de agosto, 2011
O governo do Brasil abriu uma concorrência internacional em 2009 para comprar 36 caças/Dmitry Kostyukov/AFP
Vannildo Mendes
Brasília - Dois meses depois de a indústria americana de aviação Boeing lançar nova ofensiva para fechar a venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB), em um negócio de mais de US$ 4 bilhões, a cúpula da sueca Saab desembarcou no Brasil esta semana para uma série de contatos com autoridades, com o objetivo de mostrar as vantagens comparativas do seu modelo Gripen. Está também no páreo a francesa Dassault Aviation, fabricante do modelo Rafale, que deve agendar uma visita ao País nas próximas semanas.
Diretor-geral das campanhas Gripen, o executivo Eddy de La Motte disse que veio informar às autoridades o novo cenário criado com as megacompras fechadas em fevereiro pelos governos da Suécia e da Suíça, no montante de US$ 7,5 bilhões, para fornecimento do mesmo modelo que está sendo negociado com o Brasil.
Para ele, o perfil técnico da presidente Dilma Rousseff e as vantagens comparativas da Saab melhoraram as chances do Gripen, mas o futuro é uma incógnita. "Sabemos que o processo é longo e complexo, mas estamos pontos para a maratona", observou.
Ele disse não ter certeza de como a presidente Dilma vai decidir, mas alegou ter os argumentos muito fortes. "A relação preço do produto, custo operacional e cooperação para uma parceria duradoura e vantajosa para os dois lados tornam nossa proposta muito competitiva", observou. "O que estamos propondo é o menor custo de aquisição,o menor custo de operação e a melhor cooperação industrial, ou seja, uma parceria perfeita neste momento", enfatizou.

Concorrência
O governo brasileiro abriu em 2009 concorrência internacional para compra de 36 caças, com o objetivo de modernizar a obsoleta Força Aérea Nacional. O País praticamente fechou negócio naquele ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a anunciar a opção pelo Rafale, após ter se encontrado com o então presidente Nicolas Sarkozy. Mas um relatório do comando da Aeronáutica pôs o negócio por terra ao atestar que os modelo Gripen e Boeing, nessa ordem, tinham melhores vantagens comparativas.
A crise mundial e a chegada de Dilma ao governo em 2011 embolaram de vez a escolha e os três concorrentes passaram a disputar o negócio a ferro e fogo. Lanterna na disputa, a Saab viu suas chances melhorarem desde então. O Gripen é disparado o modelo mais barato - estimadamente metade do preço cobrado pelo Rafale francês, o mais caro dos três. Tem também o custo de manutenção e de operação mais baixo - US$ 4,7 mil a hora de voo, contra US$ 16 mil do Rafale e US$ 11 mil da Boeing. Mas carrega a desvantagem de ter apenas um motor e pouco tempo de teste efetivo no mercado aeroespacial militar em comparação com as concorrentes.
Exame/montedo.com

29 de março de 2013

Embusteiros: especialistas questionam autenticidade de foto de treinamento militar norte-coreanos

Autenticidade de foto de treinamento militar norte-coreano é questionada
Suspeita foi levantada por blogueiro de fotografia do site da 'The Atlantic'.
Expert lista falhas ao G1: 'soldado-fantasma', aves paradas e sombras.

Fábio Tito
Tropas norte-coreanas fazem treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país. Em meio ao momento de tensão internacional, o país colocou suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos. (Foto: AFP/KCNA)
A imagem originalmente divulgada pela KCNA e repassada por agências internacionais como France Presse e Reuters mostra o que seriam tropas norte-coreanas fazendo um treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país (Foto: AFP/KCNA)
A autenticidade de uma imagem divulgada esta semana pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a KCNA, tem sido questionada na web. A foto mostra um exercício militar com embarcações "hovercraft" em algum ponto da costa do país. Alan Taylor, do blog In Focus no site da revista "The Atlantic", apontou detalhes na imagem que aparentemente denunciam a farsa.
Aproximando detalhes da fotografia, é possível ver o que parecem ser falhas na estrutura de ao menos dois dos hovercrafts, e ao menos uma possível duplicação. Veja abaixo:
Detalhe mostra estrutura de hovercraft com aparente falha, mesclando-se com a água ao redor (Foto: AFP/KCNA)
Detalhe mostra estrutura de hovercraft com aparente falha, mesclando-se com a água ao redor (Foto: AFP/KCNA)
Detalhe mostra estrutura de hovercraft com aparente falha, mesclando-se com a água ao redor (Foto: AFP/KCNA)

As embarcações mais ao fundo parecem ser uma a cópia da outra (Foto: AFP/KCNA)
As embarcações mais ao fundo parecem ser uma a cópia da outra, com variação apenas no tamanho (Foto: AFP/KCNA)
O 'hovercraft' mais à esquerda também tem aparentes falhas em sua estrutura (Foto: AFP/KCNA)
O 'hovercraft' mais à esquerda na foto original também tem aparentes falhas em sua estrutura (Foto: AFP/KCNA)
Outra imagem divulgada no mesmo dia pela Coreia do Norte, sem manipulação mais aparente, mostra a chegada à costa, porém com menos embarcações que a imagem anterior (Foto: Reuters/KCNA)
Outra imagem divulgada no mesmo dia pela Coreia do Norte, sem manipulação mais aparente, mostra a chegada à costa, porém com menos embarcações da imagem anterior (Foto: Reuters/KCNA)
Ao ser informada sobre a constatação, a agência France Presse retirou a imagem de seu site.
O G1 entrou em contato com um especialista e pediu que ele analisasse a imagem. André Jung, professor de captura digital do curso de Fotografia do Senac em São Paulo, acrescentou constatações interessantes ao que já havia sido apontado pelo blogueiro americano.
'Soldado-fantasma' aparece com transparência, de acordo com o especialista André Jung, com linhas do terreno ao fundo transpassando-o (Foto: AFP/KCNA)
'Soldado-fantasma' aparece com transparência, de
acordo com o especialista André Jung, com linhas
do terreno ao fundo transpassando-o
(Foto: AFP/KCNA)
"Abrindo as propriedades da imagem, geralmente é possível ver informações gravadas direto da câmera que fez a captura (chamadas de EXIF), como o modelo da máquina, exposição, abertura... Todas essas informações foram apagadas, não estão no arquivo", afirma Jung.
Nem todas as imagens divulgadas por agências de fotografia têm as informações EXIF em suas propriedades, a depender do processamento pelo qual a foto passa antes de ser disponibilizada.
Ele também aponta a estranheza causada pela cor do vapor nas traseiras das embarcações, que parecem destoar do ambiente. E destaca a reação dos pássaros à beira da praia, bem perto de onde está um dos hovercrafts. "As aves parecem estar a cerca de 10 metros do hover, que, pelo vapor na traseira, parece vir da água em velocidade. Elas dificilmente teriam permanecido na areia sem reação", aponta.
Os soldados na praia também chamaram atenção do especialista. Diferente do resto, eles não têm sombras no chão. "E a proporção parece estar errada entre os que aparecem no primeiro plano e os outros três logo atrás do hover na areia. Esses três deveriam estar em proporção menor, e não maior que os outros, como aparentam na imagem. E o soldado mais à esquerda desses três tem uma certa transparência, aparece na imagem parecendo um fantasma", afirma o professor de Fotografia.
"Resumindo, na minha leitura, muitos fatores levam a crer que não se trata de uma imagem verídica", completa André Jung.
Aves parecem permanecer sem reação mesmo com a vinda de um hovercraft em alta velocidade na direção delas, aponta André Jung (Foto: AFP/KCNA)
Aves parecem permanecer sem reação mesmo com a vinda de um hovercraft em alta velocidade na direção delas, aponta André Jung (Foto: AFP/KCNA)

Não é a primeira vez que suspeitas referentes a treinamentos militares são levantadas na web. Em 2008, por exemplo, o Irã divulgou uma imagem de lançamento de mísseis que foi questionada, pois apresentava traços de que um dos mísseis era a cópia de outro.
G1/montedo.com

Falso tenente do Exército faz venda ilegal de armas pela internet

Exército investiga venda ilegal de armas pela internet em Taubaté, SP
Jovem se passa por tenente das Forças Armadas para comercializar airsoft.
Compra e venda do produto é controlada e precisa do certificado de registro.
Para vender ou comprar uma arma airsoft, a pessoa precisa ter uma autorização do serviço de fiscalização de produtos controlados do Exército. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Para vender ou comprar uma arma airsoft, a pessoa precisa ter uma autorização do serviço de fiscalização de produtos controlados do Exército. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
O Exército e o Ministério Público Federal investigam a venda de armas pela internet feita por um morador de Taubaté que se passa por militar e oferece pistolas e revólveres nas redes sociais. Ele vende réplicas de armas de airsoft, usadas somente para praticantes de tiro esportivo, e que têm a venda para colecionadores e competidores controlada pelas Forças Armadas. As importações ilegais são a principal forma de comercialização ilícita do produto no país.
O jovem usa uma página de relacionamentos na internet para apresentar as armas. Na apresentação dele na rede social, ele se diz tenente. E até coloca o local que seria o atual endereço dele, o Comando da Aviação da Aeronáutica (Cavex) de Taubaté. “Esta pessoa não faz parte do Exército e não faz parte do nosso quadro de instituição", informou o oficial de comunicação do Exércio, major Luciano Bortoluzzi.
Ainda de acordo com Bortoluzzi, uma investigação administrativa foi aberta para apurar o caso, que foi encaminhado para o Ministério Público. O Exército também investiga se alguém de dentro das Forças Armadas colabora com o esquema.
Segundo a Polícia Militar, o uso de réplicas por assaltantes é comum, e quem procura essas armas com intenções criminosas não faz a compra por meios legais. “Dentro das lojas que são legalizadas e comércio legalizados, isso é proibido. O que a gente vê é que a venda é feita de forma clandestina , de pessoas que trazem de fora ", contou o capitão Waldomiro Medeiros.
A produção da TV Vanguarda entrou em contato com o jovem pela internet, que adverte que o equipamento assusta por ser muito real. Após os primeiros contatos, a negociação foi feita por telefone.
Compra deve ser feita em lojas ou com vendedor credenciado. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Compra deve ser feita em lojas ou com vendedor
credenciado. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Jovem: Eu encomendei umas pra chegar terça-feira que vem. São duas pretas e duas pratas que vão chegar. Ela são todas em full metal, ou seja, ele é metal mesmo, entendeu? É muito real, o peso é real, tudo é real nela, entendeu? Se alguém te perguntar: "de quem que você comprou?". Eu vou te dar um documento, no qual você comprou esse documento de um oficial do Exército, entendeu?
De acordo com a polícia, o rapaz que oferece o produto na internet já tem condenações em pelo menos dois processos, por estelionato e furto. Neles foram aplicadas penas de prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. Ele foi procurado pela reportagem, mas por meio do advogado informou que não iria se manifestar. O vendedor pode responder por crimes como contrabando e falsidade ideológica.
Regras
Para vender ou comprar uma arma airsoft, a pessoa precisa ter uma autorização do serviço de fiscalização de produtos controlados do Exército, o chamado de certificado de registro. A arma comercializada precisa ter a ponta vermelha ou alaranjada, que a diferencia de um armamento real.
Além disso, o comprador deve ser maior de 18 anos e adquirir a airsoft de um estabelecimento ou vendedor credenciado e com nota fiscal. É necessário ainda ter uma guia de tráfego do Exército para transportar a arma.
Fernando Alves de Moraes é praticante de airsoft há três anos. Ele tem as autorizações pedidas pelos militares e afirma que o esporte não é barato. "No mercado legal você pode estar fazendo aquisição do equipamento eu tenho conhecimento no mínimo por R$ 600, quem está vendendo por R$ 200 ou R$ 300, com certeza é de forma ilegal", afirmou.

Apreensões
Em novembro de 2010 um fuzil, muito parecido com um real, foi encontrado com um homem acusado de cometer assaltos em casas de Taubaté. Na região, a última grande apreensão de produtos como esses foi em fevereiro de 2011. Trezentas peças foram recolhidas de ambulantes em Aparecida.
G1/montedo.com

Rafale em ação

Este pode ser o novo caça da FAB

RAFALE - F3 e outros vídeos - TV UOL

28 de março de 2013

MINUSTAH tem novo comandante militar

General brasileiro assume comando da missão de paz da ONU no Haiti

General de Divisão brasileiro Edson Leal PujolO general brasileiro Edson Leal Pujol tomou posse nesta quinta-feira como chefe do contingente militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) por um período de 12 meses.
Leal Pujol, de 58 anos, assumiu suas novas funções em cerimônia liderada pelo enviado especial das Nações Unidas e chefe da Minustah, Nigel Fisher.
Fisher declarou que a posse do general brasileiro é uma "importante" tradição militar que representa a transferência formal da autoridade e responsabilidade de um comandante-em-chefe a outro.
"Também é um símbolo de compromisso e continuidade do trabalho da missão e da consolidação da paz", acrescentou o diplomata canadense.
Fisher assegurou que Leal Pujol continuará o bom trabalho que realizou seu antecessor, o também general brasileiro Fernando Rodrigues Goulart.
Goulart disse, por sua parte, que apesar das dificuldades foi capaz de trabalhar com profissionalismo, ao mesmo tempo em que expressou sua alegria por ter servido no Haiti. O alto oficial foi condecorado por Fisher com a Medalha das Nações Unidas.
O general Pujol nasceu em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul, e se incorporou ao Exército em 1971. Antes de ser enviado ao Haiti foi chefe do centro de inteligência do Exército em Brasília.
Pujol Leal é casado e tem três filhos.
Terra/montedo.com

Bombardeiros nucleares americanos fazem manobra na Coreia do Sul

Aviões dos EUA fazem manobras militares na Coreia do Sul
Aviões B-2 Spirit com capacidade nuclear usaram munições artificiais.
Manobras ocorrem em meio a crescente tensão com a Coreia do Norte.
Uma aeronave fantasma americana B-2 Spirit (esq.) voa ao lado de um jato sobre Pyeongtaek, ao sul de Seul, na Coreia do Sul. A aeronave militar teria participado de uma simulação em que bombardeou um alvo,segundo uma fonte militar. (Foto: Reuters/Sin Young-keun/Yomhap)
Uma aeronave fantasma americana B-2 Spirit (esq.) voa ao lado de um jato sobre Pyeongtaek, ao sul de Seul, na Coreia do Sul (Foto: Reuters/Sin Young-keun/Yomhap)
Dois bombardeiros furtivos B-2 americanos com capacidade nuclear realizaram uma missão de treinamento nesta quinta-feira (28) sobre a Coreia do Sul em um contexto de fortes tensões dos dois aliados com o regime da Coreia do Norte, anunciou o exército dos Estados Unidos.
Os dois bombardeiros B-2 Spirit, que partiram da Base Whiteman da Força Aérea do Missouri (Estados Unidos, centro), lançaram munições artificiais contra um alvo no território sul-coreano, segundo um comunicado das forças-americanas mobilizadas na Coreia do Sul.
Aeronaves dos EUA fazem exercício militar na Coreia do Sul (Foto: Sin Young-keun/Reuters)
Este voo, realizado no âmbito de importantes exercícios conjuntos organizados todos os anos entre as forças norte-americanas e sul-coreanas, "demonstra a capacidade dos Estados Unidos para realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser", disse um comunicado.
Espera-se que este anúncio provoque uma forte reação de Pyongyang, que recentemente ameaçou os Estados Unidos com ataques contra seu território continental ou suas ilhas de Guam e Havaí, em resposta aos voos de treinamento dos B-52 sobre a Coreia do Sul.
Desde o início de março e a adoção de novas sanções da ONU contra Pyongyang, a Coreia do Norte aumentou ainda mais sua retórica belicista, ameaçando regularmente a Coreia do Sul e seu aliado, os Estados Unidos, com ataques estratégicos e uma guerra total, apesar de analistas duvidarem do poderio ofensivo do regime.
G1/montedo.com

Militares exaltam golpe de 1964 e disparam contra Comissão da Verdade

Associação diz que organização varre crimes hediondos de militantes ‘para debaixo do tapete’

Três associações de militares das Forças Armadas brasileiras — Clube Militar, Clube Naval e Clube da Aeronáutica — divulgaram uma carta aberta para comemorar o aniversário de 49 anos do Golpe Militar, que ocorreu na noite de 31 de março de 1964, com a deposição do então presidente João Goulart. O manifesto também critica a Comissão da Verdade e chama os membros de pessoas “disfarçadas de democratas”.
O texto destaca que “o povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção” em um “governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República”.
— Das consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.
Os militares aproveitaram o manifesto para disparar contra a Comissão da Verdade. A nota chama os integrantes de “democratas arrivistas, arautos da mentira”, que pretendem “dar lições de democracia”.
— Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada “Comissão da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo “para debaixo do tapete” os crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia.
Os militares destacam ainda a “credibilidade” das Forças Armadas junto à população brasileira e afirmam que a intervenção de 1964 resultou em “em benefício da Nação Brasileira, que é eterna”.
— Há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.
R7/montedo.com

Presidente russo ordena grandes manobras militares no Mar Negro

Segundo porta-voz do Kremlin, Vladimir Putin ordenou manobras.
36 embarcações de duas bases participarão dos exercícios.

Da France Presse
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o início de grandes manobras militares no Mar Negro, indicou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, citado pela agência ITAR TASS.
Um total de 36 embarcações da base naval russa de Sebastopol, em Crimea (Ucrânia), e de Novorosíisk (sul da Rússia) e até 7.000 homens participarão destas manobras, disse Peskov.
Estas manobras não planejadas têm por objetivo colocar à prova a capacidade de combate e a cooperação entre as diferentes unidades das forças russas, explicou o porta-voz do Kremlin.
A Rússia não informou com antecedência aos seus sócios estrangeiros sobre estas manobras porque isso é desnecessário quando o número de militares é inferior a 7.000, indicaram as agências russas.
G1/montedo.com

Humilhado em público por Dilma, coronel agora 'peita' o vice Michel Temer

Coronel da segurança do Planalto afronta Michel Temer

Responsável por parte da segurança presidencial, o coronel Artur José Solon Neto provocou estupefação ao “peitar” o vice-presidente Michel Temer, em jantar da Câmara de Comércio Árabe, em São Paulo, na segunda (25). Irritado com pedido do vice para reduzir o aparato de segurança, o coronel desdenhou: “Só recebo ordens do general Elito”, referindo-se ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Leia também:
Coronel é humilhado publicamente por Dilma, diz jornalista
Chega de pompa
Michel Temer, um gentleman no trato, pediu discrição da seguranças para não constranger comunidade árabe, que o homenagearia.

Exagerado
Não é a primeira vez que o Michel Temer revela desconforto com os excessos de seguranças, inclusive em eventos de menor porte.

Estresse
Como revelou a coluna em fevereiro, o coronel Neto anda estressado: ele foi humilhado por Dilma em público, ao substituir o general Amaro.
Cláudio Humberto/montedo.com

Brasil fará redução gradual do efetivo da missão de paz no Haiti

Vitor Abdala
Tropas brasileiras no Haiti serão reduzidas gradualmente
(Marcello Casal Jr/ABr)
Rio de Janeiro – A redução do efetivo de militares brasileiros no Haiti, que envolverá o retorno de 460 soldados ao Brasil, será feita gradualmente entre o final de abril e o início de junho deste ano. O efetivo diminuirá de 1.910 para 1.450 militares.
Segundo informação divulgada hoje (27) pelas tropas brasileiras no Haiti, o primeiro passo para a redução do efetivo será a extinção, no dia 12 de abril, do 2º Batalhão de Infantaria do Exército que integra a missão de paz, o Brabat 2, criado depois do terremoto que atingiu o Haiti, em janeiro de 2010.
Com a extinção do Brabat 2, uma primeira leva de militares, com 350 homens, deixará o Haiti entre 22 e 30 de abril. Dos cerca de 400 homens restantes do batalhão, 130 ficarão responsáveis pela desmobilização da base, localizada no Campo Charlie, na periferia de Porto Príncipe.
O restante será integrado ao 1º Batalhão de Infantaria do Exército, o Brabat 1, que dividirá com o Exército nepalês a responsabilidade pelo patrulhamento da área do Brabat 2. A partir da segunda quinzena de maio, está prevista uma troca dos contingentes, algo que ocorre de seis em seis meses.
O processo de redução de efetivo será concluído provavelmente no início de junho deste ano, quando os 130 homens que ficaram responsáveis pela desmontagem da base do Brabat 2 retornam ao Brasil.
As demais unidades das Forças Armadas brasileiras que atuam no Haiti, o Batalhão de Engenharia do Exército (Braengcoy) e o pelotão de fuzileiros navais, que têm efetivos bem mais reduzidos que os batalhões de Infantaria do Exército, não sofrerão mudanças.
EBC/montedo.com

Militares da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada visitam Itaipu

O grupo reunido no Mirante Central, para a foto clássica diante da usina.
Os militares participantes da 2ª Reunião de Comando da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada, com sede em Cascavel, estiveram na Itaipu na manhã desta quarta-feira (27), com suas famílias, para uma visita de cortesia. O passeio encerrou o encontro da Brigada, que tem como objetivo reunir os comandantes das unidades próximas para alinhar orientações e transmitir as diretrizes do comando.
O General-de-Brigada Altair Polsin, acompanhado da esposa, Josélia, explicou que as reuniões são periódicas e, além de um momento de alinhamento, também servem para incentivar a união e a proximidade da família militar. “Escolhemos Foz do Iguaçu para essa reunião e não poderíamos passar por aqui sem conhecer a Itaipu”, disse o General.
Segundo o General Polsin, muitos participantes do grupo ainda não conheciam a usina, inclusive as esposas e filhos dos oficiais, e estavam todos bastante animados. Só não participaram da visita técnica as crianças mais novas, por questão de segurança. Mas elas tiveram uma manhã divertida no Refúgio Biológico Bela Vista.
Os visitantes foram recebidos pelos coronéis da reserva Carlos Sucha, Rogel Abib Zattar e Alexandre Cardoso, além das equipes da Assessoria de Informações (IN.GB) e das Relações Públicas (CSRP.GB). Segundo Sucha, a visita serviu também para informar os oficiais da 15ª Brigada, que corresponde ao Oeste do Paraná, sobre um dos pontos mais importantes de segurança nacional – a usina de Itaipu.

Brigada Militar
A 15ª Brigada de Infantaria Motorizada tem sede em Cascavel e seu comandante é o General Altair Poisin. É administrada pela 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército/Comando Militar do Sul, com sede em Curitiba (Paraná).
As organizações militares subordinadas à 15ª Brigada são o 30º Batalhão de Infantaria Motorizado (Apucarana), o 33º Batalhão de Infantaria Motorizado (Cascavel), o 34º Batalhão de Infantaria Motorizado (Foz do Iguaçu), o 26º Grupo de Artilharia de Campanha (Guarapuava), o 15º Batalhão Logístico (Cascavel), a 15ª Companhia de Engenharia de Combate (Palmas), a 15ª Companhia de Infantaria Motorizada (Guaíra) e o 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (Francisco Beltrão).
JIE/montedo.com

27 de março de 2013

Exército ajuda a remover famílias atingidas pela cheia do Rio Acre

Equipe conta com 55 militares, sendo dois médicos e dois enfermeiros.
Quatro barcos e oito viaturas foram disponibilizados para o suporte.
Enchente do Rio Acre atinge o bairro Taquari em Rio Branco (Foto: Rayssa Natani / G1)
Militares do Exército removem idosa, moradora do bairro Taquari em Rio Branco (Foto: Rayssa Natani / G1)
Rayssa Natani
O nível do Rio Acre continua a subir e na medição feita às 15 horas desta quarta-feira (27) chegou à marca de 15,28 metros, em Rio Branco. O Exército disponibilizou uma equipe com 55 militares para contribuir com o Corpo de Bombeiros na retirada de famílias das áreas alagadas na capital.
A equipe possui dois médicos, dois enfermeiros e utiliza como suporte quatro barcos e oito viaturas, entre caminhões e carros de pequeno porte. O apoio do 4º Bis tem sido dado desde a segunda-feira (25) e 40 famílias já foram removidas somente pela equipe de militares em dois bairros, em especial o Taquari.
De acordo com o comandante do 4º Batalhão, coronel João Augusto Ávila, o Exército pretende permanecer no cumprimento deste trabalho durante o feriado com a possibilidade de aumentar o efetivo, caso haja necessidade.
"Faz parte de uma das nossas missões constitucionais apoiar a comunidade em situações de calamidade. Então estamos desempenhando o nosso papel", ressalta o comandante.
Segundo números contabilizados nesta quarta-feira (27) e disponibilizados pela Prefeitura, ao todo, 1038 pessoas, sendo 484 crianças, atingidas pela enchente estão abrigadas no Parque de Exposição de Rio Branco. Outras 70 famílias foram retiradas e levadas para casas de parentes.
G1/montedo.com

Soldado do Exército suspeito de roubo é preso na Zona Norte do Rio

Márcio Morais, de 24 anos, foi flagrado no bairro do Encantado.
Adolescente estava com ele.

Um soldado do Exército suspeito de praticar assaltos na Zona Norte do Rio foi preso na noite desta terça-feira (27). Márcio dos Santos Morais, de 24 anos, foi flagrado com um adolescente de 17 anos assaltando pessoas com um veículo no bairro do Encantado.
Um homem de 39 anos viu o crime e acionou o 3º BPM (Méier). Os agentes foram para o local e fizeram a prisão em flagrante do soldado e apreenderam o menor de idade. Com eles, foram apreendidos um revólver calibre 38 e documentos de diversas vítimas, além do veículo utilizado.
Segundo o suspeito, o carro pertenceria a um colega do 1º Depósito de Suprimento (1º DSup), onde ele trabalhava. Márcio e o menor foram encaminhados para a 25ª DP (Engenho Novo).
G1/montedo.com

Embraer conclui projeto de cargueiro militar e vai construir protótipo

Cargueiro militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela Embraer
Cargueiro militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela Embraer
A Embraer e a FAB (Força Aérea Brasileira) concluíram a etapa de revisão crítica (CDR, do inglês Critical Design Review) do projeto de jato de transporte militar KC-390. O próximo passo agora será a construção de um protótipo para testes.
"Prestamos contas à FAB do trabalho realizado. Vamos agora iniciar a fase de produção dos protótipos", disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa & Segurança.
A FAB aprovou o projeto após duas semanas de apresentação. "Saímos destas discussões convictos de que a fabricação dos protótipos pode ser iniciada", disse o coronel Sérgio Carneiro, gerente do projeto KC-X na FAB.
A revisão contou com integrantes do Alto-Comando da FAB, incluindo o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Aprígio Eduardo de Moura Azevedo.
O primeiro voo do KC-390, maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira, está previsto para o segundo semestre de 2014.
Folha/montedo.com

Coreia do Norte corta 'telefone vermelho' militar com Seul

Kim Jong-Un faz inspeção em local de treinamento em local não identificado no dia 25 de março
Kim Jong-Un faz inspeção em local de treinamento em local não identificado no dia 25 de março
(KCNA/AFP)
A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira o corte do "telefone vermelho" de contatos militares de emergência com a Coreia do Sul, último meio de comunicação direta entre os dois países, que vivem uma escalada de tensões.
Pouco antes, a Coreia do Norte anunciou que realizará uma reunião plenária com os líderes de mais alto escalão do país antes do fim de março para decidir assuntos importantes e prometeu "uma guinada crucial".
"A partir de agora todas as comunicações militares Norte-Sul estão suspensas", disse um militar de alta patente citado pela agência Korean Central News Agency.
"Em uma situação na qual uma guerra pode explodir a qualquer momento, não é necessário manter" estas comunicações, acrescentou. A linha permanecerá suspensa "enquanto durarem as ações hostis e anacrônicas do Sul".
Em meados de março, a Coreia do Norte suspendeu o telefone vermelho entre os governos de Pyongyang e Seul. Esta linha de urgência, instalada em 1971, foi suspensa pelo Norte em cinco ocasiões, a última em 2010.
A linha de comunicação militar suspensa nesta quarta-feira servia para organizar os movimentos de transporte e bens no complexo industrial de Kaesong, uma unidade criada em 1984 como símbolo da cooperação entre os dois países vizinhos.
Desde o início de março, e após a adoção de novas sanções da ONU contra Pyongyang, a Coreia do Norte intensificou sua retórica beligerante, ameaçando em diversas ocasiões Seul e seu aliado americano com ataques estratégicos e uma guerra total.
As sanções da ONU contra Pyongyang foram adotadas após um teste nuclear norte-coreano no mês passado. Mas as tensões na península da Coreia aumentaram em dezembro, após um lançamento com sucesso de um foguete de Pyongyang, um ato proibido por sanções precedentes da ONU.
Na manhã desta quarta-feira, a agência de notícias oficial do regime comunista, KCNA, indicou que o comitê central do Burô político do partido comunista realizará uma reunião plenária antes do fim de março para "discutir e decidir sobre um assunto importante para o avanço vitorioso da Revolução Coreana".
Esta reunião também marcará "uma guinada crucial" para o cumprimento da "Juche", a ideologia norte-coreana que se baseia principalmente na autossuficiência econômica.
O Comitê do Norte para a Reunificação Pacífica da Coreia, uma agência governamental encarregada da propaganda, se referiu à presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, que havia advertido que o Norte iria à ruína se continuasse com seu programa nuclear.
"Se (Park Geun-Hye) continuar no caminho do confronto (...) apenas encontrará ruína", afirmou o Comitê.
"A cada vez, a Coreia do Norte aumenta mais e mais a barreira da retórica, mas a comunidade internacional não reage como o esperado", opinou Cho Han-Bum, um analista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.
Segundo este especialista, a próxima reunião do Burô político busca manter a pressão através de gestos simbólicos.
Washington disse ter encarado "muito seriamente" as ameaças norte-coreanas e estar preparado "para responder a qualquer eventualidade".
Por sua vez, uma província chinesa anunciou novos projetos de comunicação ferroviária em direção à Coreia do Norte, apesar do voto de Pequim na ONU a favor de novas sanções contra Pyongyang.(AFP)
Yahoo/montedo.com

26 de março de 2013

Câmara aprova licenças maternidade e paternidade para militares

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (26), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5896/09, do Executivo, que regulamenta as licenças maternidade e paternidade para os militares das Forças Armadas.
A proposta incorpora o direito às licenças para pais adotantes e inclui a licença-maternidade opcional de 180 dias (Lei 11.770/08), aprovada pela Câmara em 2008 e que já está regulamentada para as servidoras do Executivo.
O projeto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário. O texto já havia sido aprovado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Seguridade Social e Família.
O relator na CCJ, deputado Luiz Couto (PT-PB), recomendou a aprovação da proposta com duas emendas acolhidas anteriormente pela Comissão de Seguridade Social. A primeira delas corrige a suposta “inexatidão” de um artigo que dizia respeito à possibilidade do tempo de serviço da militar temporária ser interrompido enquanto estiver em licença-gestante ou à adotante. Se isso ocorrer, a emenda garante que o tempo de serviço adicional cumprido pela militar temporária contará para todos os fins de direito, exceto para caracterização de estabilidade.
A outra emenda estabelece que ato do Poder Executivo também vai disciplinar a concessão das licenças à gestante.
MídiaMax/montedo.com

"Pow-pow" norte coreano: Pyongyang ordena que Exército aponte armas para o território americano

Coreia do Norte ordena que Exército esteja preparado para possível combate
País asiático orienta tropas a colocarem artilharia em formação de ataque contra alvos americanos
Analistas acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos
Coreia do Norte ordena que Exército esteja preparado para possível combate AFP PHOTO/KCNA VIA KNS
Imagem divulgada pelo governo norte-coreano mostra treinamento com mísseis de artilhariaFoto: AFP PHOTO / KCNA VIA KNS
A Coreia do Norte ordenou a seu Exército nesta terça-feira que fique pronto para o combate e determinou que as unidades de mísseis "estratégicos" estejam preparadas para possíveis disparos contra o continente dos Estados Unidos, assim como contra as ilhas do Havaí e Guam, no Pacífico, informou a imprensa estatal.
Um comunicado do comando supremo do Exército Popular da Coreia ordenou a "todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance, que sejam colocados em preparação para combate de classe A".
As unidades devem estar preparadas para atacar "todas as bases militares americanas na região Ásia-Pacífico, incluindo o continente dos Estados Unidos, Havaí e Guam", assim como na Coreia do Sul, afirma o comunicado, divulgado pela Agência Central de Notícias Coreana.
Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro — que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico —, analistas acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.
Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão.
AFP
Zero Hora/montedo.com

ONU consulta e Brasil avalia envio de tropas para missão de paz no Líbano

ONU 'demonstra interesse em um batalhão do Exército', diz diplomata.
Com saída de militares do Haiti, Itamaraty e Defesa estudam hipótese.

Tahiane Stochero
Brasil reduz tropas no Haiti e muda foco de missão (Foto: BBC)
Brasil, que já possui tropas do Exército no Haiti,
estuda mandar um batalhão para o Líbano
a partir de 2015 (Foto: BBC)
Os ministérios de Relações Exteriores e da Defesa estudam a possibilidade do Brasil enviar tropas terrestres para a missão de paz da ONU no Líbano (Unifil), encarregada de monitorar o conflito na região desde 1978. A informação foi confirmada por ambas as pastas.
A análise começou após a Organização das Nações Unidas (ONU) consultar o Brasil, no final de 2012, sobre a possibilidade do Exército enviar militares à missão. O Brasil já participa da Unifil desde 2011 com 250 homens da Marinha que ficam em alto mar, em uma fragata, e lideram uma força naval da ONU que tem como objetivo impedir a entrada de armas pelo mar ao Líbano.
Segundo diplomata Camilo Licks Rostand Prates, integrante da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York (EUA), “a ONU, como parte de seus contatos habituais com o Brasil, tem manifestado interesse em ter um batalhão do Exército no Líbano", disse.
O G1 apurou que o Comando de Operações Terrestres (Coter), a unidade operacional do Exército, recebeu uma consulta, enviada pelo Itamaraty ao Ministério da Defesa, para avaliar que tipo de tropa e quando o Brasil poderia mandar soldados para a missão de paz no Líbano.
A ideia inicial da ONU era que o Brasil enviasse um batalhão no 2º semestre de 2014. O Exército respondeu que a melhor hipótese seria o envio de um batalhão no 1º semestre de 2015, após a Copa do Mundo, quando os militares serão empregados em diversas ações de defesa e segurança.
O Ministério da Defesa confirmou que “há um pedido da ONU” para envio de tropas para o Líbano, e a Defesa "tem levantamentos" e “um estudo em andamento”. O órgão diz que não há “nenhum parecer favorável” sobre o caso.
Segundo a Defesa, não há prazo para os estudos serem concluídos, pois qualquer decisão passará pelo ministro Celso Amorim, que está em férias.
A ONU deveria contar hoje com 15 mil soldados no Líbano, mas em 31 de janeiro de 2013 tinha 11.026 no terreno - a maioria de países europeus, liderados por um general da Itália. Em 2012, devido à crise europeia, alguns países - como Espanha e França - retiraram seus militares. Desde então, as Nações Unidas buscam novos contribuentes.
"A ONU, como parte de seus contatos habituais com o Brasil, tem manifestado interesse em ter um batalhão do Exército no Líbano. Pelo que entendo, esse é um assunto que está sendo considerado ainda" 
Camilo Prates, diplomata

Conflito na Síria
Fragata Liberal está atraca no Porto de Natal (Foto: Jocaff Souza/G1)
Brasil já participa da missão de paz no Líbano com 
uma fragata que tem 250 soldados
(Foto: Jocaff Souza/G1)
Além de reforçar o contingente defasado, a ONU buscaria manter no Líbano uma tropa preparada para deslocar rapidamente em caso de cessar-fogo na Síria, onde uma guerra civil já deixou mais de 70 mil mortos e milhões de refugiados em dois anos.
Segundo um diplomata, a ideia de se manter tropas preparadas no Líbano facilitaria um desdobramento rápido em caso de acordo que permitisse a criação de uma missão de paz e de ajuda humanitária na Síria liderada por capacetes azuis.
O Itamaraty diz que a “ONU tem feito consultas a vários países contribuintes" para missões em um processo normal de renovação de contingente e que tem procurado o Brasil para participar. O ministério diz que “há avaliações e discussões em andamento” sobre diversos locais, entre eles o Líbano, mas que ainda não há nenhuma decisão.
Leia também:
Brasil avalia envio de militares do Exército para missão no Líbano
Retirada do Haiti
Um dos motivos pelo qual interessaria ao Brasil enviar tropas do Exército ao Líbano é a retirada de um batalhão, em maio de 2013, do Haiti, onde o Brasil lidera desde 2004 uma missão de paz. O Exército possui no Haiti 1.910 soldados, sendo que cerca de 850 foram incorporados para ajudar no terremoto de 2010, que deixou mais de 300 mil mortos.
Como o reforço da tropa não é mais necessária, o Conselho de Segurança determinou a retirada. A intenção da ONU é que o Brasil mandasse este batalhão para outra missão de paz, conforme revelou em entrevista exclusiva ao G1, em setembro de 2012, o vice-chefe de missões de paz das Nações Unidas, Edmond Mulet, durante visita ao Rio de Janeiro.
Conforme o ministério da Defesa, o Brasil participa de missões de paz nas quais "possa fazer a diferença", como no Timor Leste, Angola e Haiti. O Líbano poderia se enquadrar nesse quesito, já que o Brasil possui a maior comunidade de libaneses fora do Líbano – são quase 8 milhões, segundo o governo libanês.
Como a previsão também é que a missão de paz no Haiti tenha uma retirada militar entre 2014 e 2016, devido a melhorias na infraestrutura e na polícia do país, interessaria ao Brasil manter uma tropa empregada em missões de paz pelo mundo.
Caso haja um acordo entre Itamaraty e Defesa sobre quando os militares podem ser enviados, o caso será levado à presidente Dilma Rousseff. Após o aval dela, é que o governo pode negociar com a ONU quando os soldados brasileiros podem ser empregados no Líbano e também com o Congresso, que deve aprovar o envio de tropa ao exterior.
G1/montedo.com

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