Militares fazem treinamento de salto de paraquedas em Boituva, SP
Aulas envolvem militares do Exército, Aeronáutica e Marinha.
Grupos treinam os saltos em queda livre.
Treinamento em salto em queda livre reuniu 36 oficiais das Forças Armadas do Brasil. (Foto: Reprodução TV TEM) |
Militares do Exército Brasileiro, da Aeronáutica e da Marinha participaram de uma série de treinamento de salto de paraquedas em queda livre. As atividades foram realizadas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP), e reuniu 36 oficiais vindos de diversos estados do país.
O curso foi promovido pela brigada de infantaria de paraquedistas. De acordo com o major instrutor chefe, João Felipe Alves Ribeiro, o curso faz parte da formação de novos alunos e o objetivo das aulas de saltos é habilitar os militares a praticar o salto livre.
Os paraquedistas saltaram de uma altura de mais de quatro mil metros. O percurso até o solo é de 40 segundos.
Segundo o major Ribeiro, foram três etapas de treinamento nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e em Boituva. “Com o curso, eles estão preparados para enfrentar adversidades. Esse militares estarão habilitados para serem empregados em uma situação de guerra, em uma situação de combate”, afirma.
A sargento da Aeronáutica, Elisângela Secco, é a única mulher no grupo em treinamento. (Foto: Reprodução TV TEM) |
A maioria dos oficiais já tem o curso básico de paraquedismo. Segundo o major do batalhão de dobragem de paraquedas, Nestor Lana da Silva, com a nova especialidade será possível enfrentar saltos mais altos e criar novas estratégias na hora de um combate. “O salto livre permite que você salte mais alto. Assim, conforme vai caindo um pouco e andando para frente, o militar consegue saltar até fora do território inimigo e progredir de 20 a 30 quilômetros e pousar no território inimigo. Com o outro salto não. O avião precisa passar no local para o pessoal saltar na área”, comenta.
Nos dias de treinamento, enquanto uma equipe saltava, a outra trabalhava para dobrar os paraquedas. Entre os militares do grupo de dobragem estava a sargento da Aeronáutica Elisângela Secco, a única mulher a participar dos treinos. Segundo ela, esta foi a primeira vez que uma representante do seguimento feminino da Força Aérea realiza esse curso. “A mulher está dominando várias áreas em todos os âmbitos da Força Aérea e outros seguimentos das Forças Armadas”, comenta.
G1/montedo.com