Medida fez parte da Operação Dínamo II, desencadeada pelo Exército.
Ações foram realizadas em mais de 20 municípios do Agreste e Sertão.
Finalidade da operação foi intensificar a fiscalização de explosivos e correlatos (Foto: Divulgação/ Exército) |
Do G1 Caruaru
Cerca de 400 quilos de explosivos foram destruídos pelo Exército no Sertão de Pernambuco, nas proximidades do município de Sertânia. Além do material, também foram destruídos 30 metros de cordel detonante e 30 espoletas, de acordo com o 71º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz), sediado em Garanhuns, no Agreste. Medidas fizeram parte de operação realizada em mais de 20 municípios. Quase 20 empresas foram fiscalizadas, entre elas algumas clandestinas. O resultado da operação foi divulgado na manhã desta quarta-feira (30).
Em Paranatama, também no Agreste, 25 quilos de explosivo armazenado de forma irregular foram apreendidos em uma mineradora localizada às margens da BR- 423, na terça-feira (29). “A documentação da mineradora estava atrasada. A empresa foi autuada e o estabelecimento fechado, só podendo voltar às atividades após responder pelo processo administrativo”, explica o subtenente Marcos Torres, do 71º BIMtz.
As ações fizeram parte da Operação Dínamo II desencadeada pelo Exército em todo o território nacional, em parceria com a Polícia Federal. A finalidade é a de intensificar a fiscalização de explosivos e produtos correlatos, seguindo as Diretrizes para a Copa do Mundo de 2014, no eixo sobre este tipo de vistoria. A operação contou ainda com a participação das Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ministério Público.
Na terça-feira (29), mais de dois quilos de pólvora foram apreendidos pelo Exército em Jurema, no Agreste de Pernambuco. Segundo o 71º Batalhão de Infantaria Motorizado, sediado em Garanhuns, a ação foi em cumprimento de um mandado de busca e apreensão, expedito pela Justiça, contra uma pedreira que estaria funcionando clandestinamente. Além da pólvora, vários componentes explosivos foram apreendidos.
O responsável pela pedreira clandestina foi conduzido até a Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, também no Agreste, a fim de prestar esclarecimentos. Ele foi ouvido, autuado e responderá a um procedimento administrativo.
G1/monteddo.com