As viúvas de três militares brasileiros mortos durante o terremoto que atingiu o Haiti em janeiro entraram com ação na Justiça Federal para corrigir certidões de óbitos e conseguir indenização de duas seguradoras. As famílias exigem que a Poupex e a Bradesco Vida e Previdência paguem seguro de vida em dobro, sob argumento de que os oficiais (dois generais de brigada e um tenente-coronel) foram vítimas de morte acidental a serviço do Exército, além de indenização por danos morais. O valor mínimo reivindicado é de R$ 800 mil. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Associação privada gerida pela Fundação Habitacional do Exército, a Poupex, que contratou como seguradora líder a Bradesco, diz que o seguro não cobre terremotos. Apesar disso, segundo a Poupex, houve pagamento em "caráter excepcional", mas não em dobro, como as famílias reivindicavam. Na ação, as viúvas pedem indenização por danos morais alegando que foram ofendidas pela empresa, que, segundo elas, "tentou dizer que o valor pago era apenas um agrado". As famílias reclamam ainda que não receberam a indenização do governo brasileiro, no valor de R$ 500 mil para cada.