Forças Armadas pagam até R$ 3 mil mensais e superam valor médio do Bolsa Atleta
Jardel Gregório (atletismo) |
O programa do Ministério do Esporte desembolsa R$ 3,7 milhões mensais e beneficia 3.165 atletas (neste ano), média de R$ 1,1 mil por competidor. Já o Ministério da Defesa gasta cerca de R$ 600 mil mensais distribuídos por 300 nomes, média de R$ 2 mil por atleta.
Os novos sargentos e marinheiros das Forças Armadas do Brasil se candidataram ao programa desenvolvido pela Comissão Desportiva Militar e pelas confederações esportivas em busca de apoio mais duradouro. Com base em rankings das federações e no desempenho recente, os atletas foram recrutados pelas Forças Armadas e ganharam as patentes pelo período de um ano, renovável por mais sete anos.
Anderson (vôlei) |
Cada modalidade é coordenada por um braço das Forças Armadas, mas os atletas que se tornaram militares o fizeram apenas por meio do Exército e da Marinha. No primeiro caso, o atleta ganha a patente de terceiro-sargento técnico temporário e recebe de R$ 2,8 mil a R$ 3 mil mensais. Na outra situação, ele torna-se marinheiro e ganha de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil.
Além de competir pelas Forças Armadas, os novos militares também têm outras obrigações. Eles assumem a função de monitores e dão aulas em cursos de formação de educação física. Antes, é claro, passam por um processo de militarização que dura 45 dias e inclui até prática de tiro.
Caso se atrasem ou não cumpram o combinado, os atletas são submetidos aos regulamentos disciplinares. No entanto, a ausência nas competições, por exemplo, costumam ser totalmente negociáveis caso o atleta esteja servindo à confederação de sua modalidade.
Tiago Camilo (judô) |
UOL