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Estamos concluindo o ciclo de programas sob o título geral Armas da Rússia. A edição de hoje é dedicada ao lendário canhão soviético ZIS-3.
A confiabilidade desta ou daquela arma se verifica não só em combates como também pelo tempo de serviço. O canhão ZIS-3 foi a peça de artilharia soviética mais difundida durante a Segunda Guerra Mundial. Graças a seus excelentes parâmetros de combate, operacionais e tecnológicos, esse canhão é considerado pelos especialistas como uma das melhores peças de artilharia daquela época. No pós-guerra, o canhão ZIS-3 esteve, por um longo tempo, em serviço no exército soviético, bem como foi exportado, em grandes quantidades, para muitos países, dos quais alguns o mantêm em serviço ainda hoje.
O canhão ZIS entrou em serviço, em larga escala, no exército soviético em 1942. No ano seguinte, esse canhão se tornou a principal arma da artilharia de divisão e de regimentos de luta anti-tanque. Na famosa Batalha de Kursk, o ZIS-3, o canhão anti-tanque de 45 mm e o obus M-30 de 122 mm constituíram o núcleo da artilharia soviética. No entanto, naquela mesma batalha, se verificou que os canhões soviéticos perdiam para os novos canhões autopropulsados alemães em capacidade para furar a blindagem. Como resultado, em 1944, no jogo de munições do ZIS-3 foram incluídos projéteis cumulativos.
No entanto, o principal triunfo do ZIS-3 era o de que essa peça de artilharia era de fácil manuseio e produção e manutenção. No fim da Segunda Guerra Mundial, o ZIS-3 era ativamente usado pelas tropas soviéticas na guerra contra o Japão. Segundo estatísticas, em 2007, o ZIS-3 estava ainda em serviço em uma dezena e meia de países da África e Ásia.
A Voz da Rússia/montedo.com