Ministro da Defesa diz que é contra revisão da Lei da Anistia
O ministro Celso Amorim (Defesa) se mostrou contrário à revisão da Lei da Anistia para punição de crimes cometidos no período da ditadura militar (1964-1985).
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve analisar um recurso da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que questiona decisão do próprio tribunal sobre a lei.
Em 2010, o STF confirmou a anistia àqueles que cometerem crimes políticos na época.
"Essa questão está muito clara até na própria ação do Congresso Nacional quando aprovou a lei da Comissão da Verdade. Ela explicitou a validade da Lei de Anistia, é o caminho correto", afirmou o ministro após ser condecorado em cerimônia do Superior Tribunal Militar.
"O país tem que se encontrar consigo mesmo, e baseado nessa ideia de que a verdade tem que ser conhecida e deve ser conhecida. Mas punição não está a agenda", completou.
Amorim afirmou mais uma vez que a expectativa é de que a decisão sobre escolha dos caças para a Força Aérea Brasileira seja tomada ainda neste semestre.
Folha Online/montedo.com