Notas da semana
Gélio Fregapani
O circulo do ódio
Cada vez com mais frequencia, surgem indícios de instabilidade institucional no País devido à ação dos desejosos de vingança contra os militares. Um grupo de jovens, possivelmente remunerados para isto, fizeram uma violenta manifestação em frente do Clube militar contra os antigos participantes da revolução de 64. O ato mais emblemático foi um escarro no rosto do velho herói da 2ª Guerra feito por um desvairado, talvez drogado. O Gov. Tarso Genro estava lá, por que seria?
O que realmente estariam querendo? Provocar uma briga? Pouquíssimos dos manifestantes teriam nascido por ocasião dos acontecimentos contra os quais se insurgiam agora. Certamente não sabiam que aqueles senhores arriscaram a vida há 50 anos atrás, quando ainda eram jovens, e que arriscariam novamente agora que só tem a perder um restinho delas, que eles tem experiência e seguidores. Deveriam saber que um confronto mais sério conduziria mais facilmente a um novo 64 do que a implantação de um utópico regime socialista, caso esse seja o ideal que buscavam.
Se esse confronto já seria problemático em épocas normais, torna-se ainda mais preocupante em tempo de ameaças bélicas que podem nos encontrar divididos, portanto ainda mais fracos. Os clubes militares haviam anteriormente lançado um manifesto, fazendo o jogo dos provocadores. Retiraram-no a pedido, em nome da união, que faz a força. Uma nação dividida não sobrevive às crises e pior ainda seria um Exército dividido. E a união (que faz a força) pressupõe disciplina e confiança no chefe. A Guerra Fria já terminou.
Concordo que era difícil ter confiança num Chico Albuquerque (os militares sabem quem é), mas quando o Gen. Enzo declarou que não haveria punições, contrariando o partidário Ministro da Defesa, esvaziou a crise e se transformou de chefe em líder. Pode e deve ser seguido. Se o Exército for dividido, a nação se esfacela.
Dividir-nos também é o real motivo das “exigências” da Comissão de Direitos Humanos da OEA, que se despreocupa com o que acontece na Colômbia, na Bolívia ou mesmo na prisão de Guantánamo, para focar os relativamente pequenos acontecimentos passados aqui há quase meio século, porque o alvo é o nosso País.
O bom é ficarmos de novo todos juntos. Quanto a OEA, ONU e similares, melhor que nos retirássemos dessas organizações de fachada, feita para defender outros interesses, em detrimento dos nossos.
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Terrorismo: para entender
Sempre considerei o terrorismo apenas uma tática, de efeitos semelhantes ao bombardeio aéreo: um crime, mas aceitável na guerra, como outros tantos. Agora uma “pérola” dos nossos legisladores/juristas: não será considerado crime quando exercido pelos movimentos sociais. E isto quando ainda NÃO estamos em guerra!
Tal como o bombardeio, o terrorismo só será considerado crime quando praticado por nós. Mesmo em tempo de paz.
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O terrorismo no Jirau
A construção da Hidrelétrica do Jirau, no rio Madeira está paralisada. Juntam-se contra ela os movimentos ditos sociais catalisados pelas ONGs internacionais, políticos sôfregos e espertíssimos, ambientalistas sinceros ou não, ribeirinhos deslocados, índios (de outras bacias) querendo tirar vantagem e principalmente os governos estrangeiros que formam o “estabelecimento” financeiro mundial. Modus operandi – Terrorismo e vandalismo
Muitas de nossas autoridades acreditam que, apesar da importância da hidrelétrica para o Brasil, a paralisação seja resultado de disputa entre patrões e empregados em consequencia de más condições de trabalho ou de reivindicações sindicais. Não é! Verifiquei pessoalmente. O pagamento é bom e as condições de trabalho excelentes. O próprio sindicato não apóia as paralisações, mesmo sempre querendo mais, como é sua função.
O vandalismo não é causado por uma revolta espontânea, pois trabalhadores não queimam seus documentos, seu dinheirinho guardado e suas televisões. Tampouco se improvisa gasolina suficiente para por fogo em um canteiro de obras do tamanho de uma pequena cidade.
Estrategicamente Jirau é apenas uma isca; se conseguirem criar um caos insuportável no Jirau, Belo Monte morrerá antes de nascer. Este é o verdadeiro objetivo do “estabelecimento” mundial, que está por trás de todo esse movimento.
Então perderemos a batalha? Não necessariamente. A fórmula da vitória existe e é conhecida, faltando só a vontade de vencer. Quando voltei do Jirau o GSI (gen Elito) nem respondeu meu oferecimento para um relatório. Agora talvez lhe tenha caído a ficha
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Notícias e lembranças
FHC aderiu ao ambientalismo suicida. Sua última declaração: “O Brasil não precisa crescer com elevados índices como a China”. A economia verde pode abrir caminho para o progresso”. Para FHC, o importante é “a qualidade de vida (dos EUA, é claro). Depois de ter impedido a construção da hidrelétricas se vangloria de ter conseguido uma redução do consumo de energia(durante o apagão)
No governo Lula os representantes do Brasil na ONU assinaram uma convenção internacional, que declara a independência administrativa, política, econômica e cultural das “nações” indígenas, que se tornariam países autônomos, com leis próprias, e nem mesmo as Forças Armadas teriam o direito de entrar em seus territórios.
Não perceberam” que haviam cedido autonomia a 216 nações indígenas, que já detêm mais de 13% do território nacional? É difícil de acreditar. Celso Amorim era ministro das Relações Exteriores. Este é um dos motivos do baixo prestígio de Celso Amorim junto à cúpula das Forças Armadas.
A Conferência do Meio Ambiente Rio +20, em junho fracassará. Segundo o diretor da ONU que organiza o evento; o saneamento básico, principal interesse brasileiro, não mais entrará na pauta. O interesse dos gringos é apenas paralisar o progresso do País
A questão iraniana vai além da disputa geopolítica, da crise do dólar e do acesso ao petróleo. Está também vinculada à disputa na área farmacêutica, cuja indústria é dominada pelos EUA, França e Inglaterra. Forçado pelo bloqueio, o Irã investiu e desenvolveu nove das 11 drogas de combate a diversos tipos de câncer. O assunto “desenvolvimento nuclear” pode ser importante para Israel, mas para os EUA é pretexto.
O tema dos direitos humanos vem sendo instrumentalizado contra o Brasil desde a década de 1970, no governo de Jimmy Carter, que o utilizou como parte da estratégia para anular o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. Seus principais coadjuvantes: o cardeal Arns e o rabino Sobel este com vínculos políticos nos EUA.
Por detrás do projeto, estava o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que, sob a fachada da integração religiosa, oculta as altas funções que executa como integrante das redes mais intervencionistas do aparato de inteligência anglo-americano.