2 de novembro de 2012

Coronel do Exército morto em Porto Alegre trocou tiros com assassinos

Testemunha revela detalhes do tiroteio que culminou na morte de coronel reformado do Exército
Polícia trabalha com três hipóteses no assassinato de Júlio Miguel Molinas Dias, 78 anos

José Luís Costa
joseluis.costa@zerohora.com.br
Testemunha revela detalhes do tiroteio que culminou na morte de coronel reformado do Exército Emílio Pedroso/Agencia RBS
Coronel foi morto a tiros quando chegava em casa no bairro Chácara das PedrasFoto: Emílio Pedroso / Agencia RBS
O relato de uma testemunha da morte do coronel reformado do Exército, Júlio Miguel Molinas Dias, 78 anos, revelou detalhes do crime. Segundo essa pessoa disse à polícia, um indivíduo estaria na carona do carro de Dias quando iniciou o tiroteio no bairro Chácara das Pedras.
Além de colher depoimentos, o titular da 14ª Delegacia de Polícia (DP), delegado Luís Fernando Martins Oliveira, acompanhado de cinco agentes da Polícia Civil, conversou com familiares na casa do ex-militar na manhã desta sexta-feira. Ele ainda procura câmeras de vigilância no entorno do local do crime que possam revelar mais detalhes.
Conforme a testemunha relatou à polícia, Dias teria chegado à sua residência, em frente à Praça Antônio Prado, com uma pessoa no banco do carona. Um Gol vermelho seguia o Citröen C4 do ex-coronel. Uma das suspeitas é de que ele fora assaltado e os ladrões tinham a intenção de entrar em sua casa. As outras hipóteses são execução e tentativa de roubo de carro.
Dias teria reagido ao estacionar o carro, mas o tiro não teria atingido o suspeito, que revidou, também disparando. Na sequência, o bandido teria descido do carro e arrancado o coronel da reserva de seu banco, iniciando uma luta corporal.
Em seguida, Gol teria encostado ao lado do C4 e o motorista do veículo atirado em Dias. O coronel reformado levou três tiros: um atingiu de raspão o braço esquerdo, um o tórax e o terceiro a cabeça, próximo à sua orelha direita.
Foram encontrados projéteis de armas calibre 9mm, .45 e .380. A dupla fugiu com a arma de Dias.
ZERO HORA/montedo.com

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