Enquanto que na Europa os militares brasileiros travavam uma guerra violenta contra os inimigos do Eixo, no silêncio da selva amazônica um combate de nordestinos contra os perigos da floresta também se travava durante a Segunda Guerra Mundial. Foi uma guerra que poucos conheceram e deram o devido valor. Para recuperar o tempo perdido, a filha de um dos soldados da borracha, como ficaram conhecidos os combatentes, decidiu registrar um pouco do abandono que estão hoje.
Eva Neide nasceu em um dos seringais no município de Feijó. Após o fim da guerra seu pai permaneceu na Amazônia. O trabalho deles era essencial para garantir o suprimento de borrachas para veículos e outros equipamentos no front. A produção da borracha entrou em crise, provocando a falência dos antigos barracões. “Minha família passou a viver entre os seringais e as cidades”, recorda Eva.
Depois de enfrentar e vencer todas as dificuldades, ela foi estudar no Colégio Adventista em Manaus. Como objetivo de vida tinha se tornar uma poliglota. Vendendo muitas caixas de mel de abelha conseguiu dinheiro suficiente para comprar as passagens para a Suíça. Nos últimos 12 anos, porém, ele adotou os Estados Unidos como seu lar.
Em Los Angeles estudou artes e se tornou atriz. Desde 2002, ele vem dedicando seu tempo para a gravação do filme-documentário “Soldados da Borracha”. Com um orçamento de R$ 200 mil, ela pretende mostrar em uma hora e trinta minutos a realidade dos sertanejos que travaram a “guerra na selva”. A produção será exibida em português e inglês. “A ideia do inglês é mostrar ao mundo toda essa parte esquecida da história”, ressalta a acreana.
A equipe pequena da produção fez filmagens no Acre, Rondônia, Amazonas e Pará. Eva voltou às suas origens ao embrenhar-se nos seringais para recolher o depoimento de homens que ainda retiram o látex das seringueiras. A previsão é que o filme-documentário esteja pronto até o final do ano.
Além de mostrar a realidade, outro objetivo é que a obra sirva como pressão para que o Congresso Nacional apresse a votação e aprovação de projetos que equiparam o pagamento da pensão dos soldados da borracha aos dos pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Eva Neide nasceu em um dos seringais no município de Feijó. Após o fim da guerra seu pai permaneceu na Amazônia. O trabalho deles era essencial para garantir o suprimento de borrachas para veículos e outros equipamentos no front. A produção da borracha entrou em crise, provocando a falência dos antigos barracões. “Minha família passou a viver entre os seringais e as cidades”, recorda Eva.
Depois de enfrentar e vencer todas as dificuldades, ela foi estudar no Colégio Adventista em Manaus. Como objetivo de vida tinha se tornar uma poliglota. Vendendo muitas caixas de mel de abelha conseguiu dinheiro suficiente para comprar as passagens para a Suíça. Nos últimos 12 anos, porém, ele adotou os Estados Unidos como seu lar.
Em Los Angeles estudou artes e se tornou atriz. Desde 2002, ele vem dedicando seu tempo para a gravação do filme-documentário “Soldados da Borracha”. Com um orçamento de R$ 200 mil, ela pretende mostrar em uma hora e trinta minutos a realidade dos sertanejos que travaram a “guerra na selva”. A produção será exibida em português e inglês. “A ideia do inglês é mostrar ao mundo toda essa parte esquecida da história”, ressalta a acreana.
A equipe pequena da produção fez filmagens no Acre, Rondônia, Amazonas e Pará. Eva voltou às suas origens ao embrenhar-se nos seringais para recolher o depoimento de homens que ainda retiram o látex das seringueiras. A previsão é que o filme-documentário esteja pronto até o final do ano.
Além de mostrar a realidade, outro objetivo é que a obra sirva como pressão para que o Congresso Nacional apresse a votação e aprovação de projetos que equiparam o pagamento da pensão dos soldados da borracha aos dos pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira).