O gabinete vai funcionar em Brasília e será composto, inicialmente, por um funcionário de cada uma das cinco instituições envolvidas. A missão deles será manter contato direto com as equipes nas fronteiras, processar as informações repassadas, quando necessário, e montar operações conjuntas.
O acordo vai permitir que os agentes federais ocupem instalações militares em áreas remotas, além de contarem com o apoio em incursões em áreas de difícil acesso, como selvas. A prioridade será dada para as fronteiras da Amazônia e da Região Sul, onde a PF tem feito apreensões de grandes carregamentos de maconha e cocaína. Das 288 operações deflagradas pelos federais no ano passado, 59 (20%) miravam o tráfico de armas e/ou entorpecentes.
Ligações perigosas
Outra preocupação da PF é com as ligações de facções criminosas brasileiras com grupos que controlam a produção de droga nos países vizinhos, caso das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Papéis apreendidos em 2008 com um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) mostravam que emissários da facção se encontraram com integrantes das Farc para fechar um "acordo comercial" para a compra de cocaína. Também há suspeitas da aproximação de traficantes brasileiros com grupos no Paraguai, Bolívia e Peru.
Abate
Embora a Polícia Federal e os militares mantenham efetivo nas fronteiras do País, até hoje não havia um acordo permanente para ações conjuntas. A primeira iniciativa nesse sentido surgiu em 2004, quando a PF e a FAB passaram a realizar operações para interceptar aeronaves suspeitas de transportar drogas. A parceria é considerada um sucesso, a ponto de se registrar nos últimos meses uma expressiva queda do número de aviões flagrados.Ana Paula de Andrade - anapaula.andrade@gaz.com.br
O acordo vai permitir que os agentes federais ocupem instalações militares em áreas remotas, além de contarem com o apoio em incursões em áreas de difícil acesso, como selvas. A prioridade será dada para as fronteiras da Amazônia e da Região Sul, onde a PF tem feito apreensões de grandes carregamentos de maconha e cocaína. Das 288 operações deflagradas pelos federais no ano passado, 59 (20%) miravam o tráfico de armas e/ou entorpecentes.
Ligações perigosas
Outra preocupação da PF é com as ligações de facções criminosas brasileiras com grupos que controlam a produção de droga nos países vizinhos, caso das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Papéis apreendidos em 2008 com um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) mostravam que emissários da facção se encontraram com integrantes das Farc para fechar um "acordo comercial" para a compra de cocaína. Também há suspeitas da aproximação de traficantes brasileiros com grupos no Paraguai, Bolívia e Peru.
Abate
Embora a Polícia Federal e os militares mantenham efetivo nas fronteiras do País, até hoje não havia um acordo permanente para ações conjuntas. A primeira iniciativa nesse sentido surgiu em 2004, quando a PF e a FAB passaram a realizar operações para interceptar aeronaves suspeitas de transportar drogas. A parceria é considerada um sucesso, a ponto de se registrar nos últimos meses uma expressiva queda do número de aviões flagrados.Ana Paula de Andrade - anapaula.andrade@gaz.com.br