Exército poderá participar de novas operações contra tráfico, revela Jobim
O Exército brasileiro poderá repetir operações como a que protagonizou no Complexo do Alemão, ocupado por um grande contingente de policiais e militares, advertiu nesta sexta-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim, em entrevista à Agência Efe em Madri.
"Se for necessário, será feito", ressaltou Jobim, em referência à disponibilidade das Forças Armadas para participar de novas operações contra traficantes.
O ministro falou com a Efe após assinar na base aérea de Getafe, nos arredores de Madri, um acordo com a ministra da Defesa espanhola, Carme Chacón, para reforçar a cooperação militar bilateral, em um ato no qual a Espanha pôs à disposição do Brasil um avião P3-Orión.
Jobim visitou a capital espanhola depois que o Complexo do Alemão foi tomado pelas forças de segurança, em uma operação que resultou em 37 mortes, mais de 100 prisões e na apreensão de grandes quantidades de drogas e armas.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pediu esta semana ao Ministério da Defesa que 2 mil soldados permaneçam até outubro de 2011 nas favelas tomadas.
Jobim destacou que neste sábado se reunirá com Cabral para tratar do assunto, mas especificou que "não há prazos fixados" para a retirada das tropas do Complexo do Alemão.
"É preciso ter flexibilidade com a participação das Forças Armadas, que vão ficar o tempo que for necessário para a estabilização (das favelas), assim como fizemos no Haiti. Mas não há prazos", ressaltou o titular da Defesa.
Em relação ao número de militares que continuarão nas favelas ocupadas, o ministro disse: "Hoje nós temos mil soldados. Esse número pode aumentar ou diminuir. Isso vai depender das circunstâncias".
Apesar do sucesso da operação, Jobim considera que a guerra contra o tráfico não terminou.
"Este é um processo que vai continuar com a Polícia do Estado do Rio de Janeiro. Mas é um momento importante porque mudou o paradigma.
Segundo o ministro, a ofensiva contra o tráfico "vai demonstrar que o Brasil tem responsabilidade e que está resolvendo seus problemas", para receber com sucesso a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
"Se for necessário, será feito", ressaltou Jobim, em referência à disponibilidade das Forças Armadas para participar de novas operações contra traficantes.
O ministro falou com a Efe após assinar na base aérea de Getafe, nos arredores de Madri, um acordo com a ministra da Defesa espanhola, Carme Chacón, para reforçar a cooperação militar bilateral, em um ato no qual a Espanha pôs à disposição do Brasil um avião P3-Orión.
Jobim visitou a capital espanhola depois que o Complexo do Alemão foi tomado pelas forças de segurança, em uma operação que resultou em 37 mortes, mais de 100 prisões e na apreensão de grandes quantidades de drogas e armas.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pediu esta semana ao Ministério da Defesa que 2 mil soldados permaneçam até outubro de 2011 nas favelas tomadas.
Jobim destacou que neste sábado se reunirá com Cabral para tratar do assunto, mas especificou que "não há prazos fixados" para a retirada das tropas do Complexo do Alemão.
"É preciso ter flexibilidade com a participação das Forças Armadas, que vão ficar o tempo que for necessário para a estabilização (das favelas), assim como fizemos no Haiti. Mas não há prazos", ressaltou o titular da Defesa.
Em relação ao número de militares que continuarão nas favelas ocupadas, o ministro disse: "Hoje nós temos mil soldados. Esse número pode aumentar ou diminuir. Isso vai depender das circunstâncias".
Apesar do sucesso da operação, Jobim considera que a guerra contra o tráfico não terminou.
"Este é um processo que vai continuar com a Polícia do Estado do Rio de Janeiro. Mas é um momento importante porque mudou o paradigma.
Segundo o ministro, a ofensiva contra o tráfico "vai demonstrar que o Brasil tem responsabilidade e que está resolvendo seus problemas", para receber com sucesso a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
EFE/YAHOO