Amigos, estou publicando a notícia, porém, esta história está muito mal contada. Leiam o texto de ZH. Comento a seguir.
Após assalto a juiz, médico do Exército é preso em Porto Alegre
O magistrado entregou a arma e os assaltantes foram presos pela BM
Pedro Moreira | pedro.moreira@zerohora.com.br
O assalto a um juiz, na noite de quinta-feira, levou à prisão de um médico do Exército, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Reconhecido pela vítima após ser detido próximo ao local do crime por policiais da 3ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar, o suspeito alega ter sido vítima de uma confusão.
Conforme a delegada Raquel Dornelles, da 2ª Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), o magistrado relatou ter sido abordado por dois homens quando chegava de carro à casa de um amigo, na Rua Cabral, perto da Rua João Telles.
Ao perceber a movimentação, um amigo do juiz teria quebrado uma porta na residência na tentativa de confrontar os criminosos. O barulho teria assustado os assaltantes, que fugiram levando a arma, a chave do carro e os documentos do juiz. Nenhum dos bens da vítima foi encontrado com os detidos. Vizinhos teriam disparado tiros durante a fuga.
Com o acionamento da Brigada Militar, duas viaturas abordaram, em locais diferentes, nas proximidades, dois suspeitos com as mesmas características dos assaltantes. Segundo um advogado e uma irmã do médico, que não informaram o nome à reportagem, Viana havia acabado de sair da casa da mãe dele, na Rua Vasco da Gama, para visitar um amigo na mesma rua. Por isso, foi detido sem documento.
Os dois afirmam que Viana foi agredido pela polícia. A irmã disse que o médico, perito do Exército em Bagé, havia sido chamado para trabalhar temporariamente em Camaquã e estava de passagem por Porto Alegre. Ele deveria retornar hoje a Bagé.
Comento:
Muito estranho. Um médico do Exército sair de Bagé para ir a Porto Alegre praticar um assalto soa como algo inverossímil. Notem que os suspeitos foram presos nas proximidades do local do crime, por equipes distintas. Apesar de ter sido reconhecido pela vítima - que pode estar enganada - parece mais um caso da pessoa errada no lugar errado.