5 de fevereiro de 2012

Clima tenso na Bahia: presidente quer que Exército retire grevistas da Assembleia Legislativa

Presidente da Assembleia Legislativa pede desocupação da Casa a Exército
Comunicado foi realizado por volta das 17h30 no Quartel do Exército.
Comandante-geral está reunido com outros chefes neste momento.
Blindado é visto pela Avenida Paralela, em Salvador. (Foto: Divulgação/Secom)
O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, se pronunciou por volta das 17h30 deste domingo (5), no Quartel do Exército, localizado na Mouraria, em Salvador. Dirigindo-se ao comandante das forças de segurança na Bahia, coronel Judias, Nilo solicitou providência para desocupação da Assembleia Legislativa o mais rápido possível. Os policiais militares grevistas estão acampados no local há seis dias.
"Os trabalhos legislativos precisam voltar à normalidade. A Assembleia não pode ser usada como abrigo para foragidos da Justiça", disse Nilo.
O discurso do presidente legislativo foi rápido e ele não chegou a sentar. Ninguém do Exército comentou qual será a estratégia. Depois do comunicado, por volta das 18h, general G. Dias convocou reunião com outros comandantes, da Polícia Federal, Aeronáutica, Força Nacional, entre outros, para avaliar o pedido.
QG dos grevistas dentro da Assembleia Legislativa. (Foto: Egi Santana/G1)
Pouco antes das 17h30, dois helicópteros realizaram voo baixo na Assembleia Legislativa para observar e intimidar os servidores grevistas. No local estão os policiais, muitos acompanhados de esposas, filhos e outros parentes.
Com a chegada dos helicópteros, os líderes do movimento pediram, através de carro de som, que os policiais se concentrassem na rampa principal, situada na área externa e que dá acesso à Assembleia.
Dois tanques do Exército chegaram ao antigo Quartel, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), pouco antes das 18h. De acordo com o governo, eles estão monitorando a situação.
G1 BA/montedo.com

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