Exército será responsável por ruas de peregrinação, desde Central do Brasil
7 mil soldados serão empregados na orla após cancelamento em Guaratiba.
Tahiane Stochero
Do G1 no Rio
Lamaçal em Guaratiba provocou transferência do evento para Copacabana (Foto: Reprodução GloboNews) |
As Forças Armadas irão coordenar a segurança e a defesa dos eventos da Jornada Mundial da Juventude em Copacabana no sábado (27) e no domingo (28). Segundo o Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro, a decisão ocorreu após a transferência da missa, que o Papa Francisco iria celebrar em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, no domingo, para a orla.
As Políciais Militares e Civil não estarão subordinadas aos militares, mas atuarão de forma conjunta e coordenada, em um planejamento complementar. A previsão é que 7 mil soldados da Marinha, Exército e Aeronáutica participem da ação.
Os militares, informou o Exército, atuarão como uma ação de garantia da lei e da ordem (GLO), tendo poder de polícia em uma área e período delimitados. Para isso, é necessário um decreto presidencial. Segundo a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste, o texto deve ser publicado ainda nesta sexta-feira (26).
A presidente Dilma Rousseff estará presente no encerramento do evento, no domingo.
O Exército ficará responsável por coordenar a segurança das ruas em que haverá peregrinação, desde a Central do Brasil, passando pela Avenida Presidente Vargas, pela Avenida Rio Branco e seguindo pelo Aterro do Flamengo em direção à Avenida Barata Ribeiro, em Copacabana.
Também ficará responsável pela segurança do altar, localizado na praia. Haverá tropas prontas para atuar em casos de repressão ao terrorismo e verificação de explosivos e armas químicas e nucleares.
Já a Marinha intensificará a segurança marítima e fluvial na orla e na baía de Guanabara, particularmente o patrulhamento das cabeceiras dos aeroportos Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont.
A FAB fará a defesa do espaço aéreo e o controle sobre a região de Copacabana, que poderá ter restrições de circulação.
Um decreto presidencial, que ainda será publicado, descreverá as definições das ações da cada Força e como será a coordenação com os órgãos de segurança pública.
G1/montedo.com