Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renuncia ao cargo de Presidente, enquanto João Goulart, vice-presidente, está em visita à China. O Brasil vive momentos de instabilidade nunca vista. Os militares, que temem ver no Brasil um governo de esquerda impedem o vice-presidente de assumir o cargo como mandava a lei. Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, inicia um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de Jango. Brizola fala ao povo pela rádio e inicia o movimento denominado a Rede da Legalidade. Transmitidos a partir de um estúdio montado no porão do palácio, os programas da legalidade alcançavam ouvintes, até mesmo em outros estados.
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COMO OS SARGENTOS DA FAB IMPEDIRAM O BOMBARDEIO DO PALÁCIO PIRATINI
Após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentam impedir João Goulart de assumir a presidência do Brasil. Como os militares não cedem e Brizola também não, a situação fica grave. Brizola se entrichera no Palácio Piratini, em Porto Alegre, ele mobiliza a Brigada Militar e distribuiu armas para a população resistir. Paralelamente, era negociada uma solução política para evitar uma crise maior no Congresso Nacional. Em 2 de setembro é aprovada uma emenda constitucional, alterando o regime de governo para o parlamentarismo. Com os poderes de Jango limitados a de chefe de estado e não de governo, os militares aceitam a posse do cargo de Presidente da República. Em setembro, João Goulart retorna ao Brasil, tomando posse em 7 de setembro de 1961.
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