Jobim entrega carta de demissão, e Celso Amorim assume a Defesa
Convidado, ex-ministro das Relações Exteriores aceitou, informou Planalto.
Jobim deixa governo após revista publicar falas com críticas a colegas.
O novo ministro da Defesa, Celso Amorim
(Foto: Wilson Dias / Ag. Brasil)
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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, entregou a carta de demissão à presidente Dilma Rousseff na noite desta quinta (4), depois de antecipar a volta de uma viagem ao Amazonas.
De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, o diplomata Celso Amorim foi convidado e aceitou assumir como novo ministro da Defesa.
Filiado ao PT, Amorim foi ministro das Relações Exteriores durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. Segundo o Planalto, ainda não há previsão sobre quando Amorim tomará posse.
A reunião entre Dilma e Jobim durou menos de cinco minutos, segundo a assessoria. Jobim chegou com a carta pronta para entregar à presidente. Fez a entrega e foi embora.
Jobim deixou o cargo após a publicação pela revista "Piauí" de reportagem na qual ele faz críticas às ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
O ex-ministro Nelson Jobim em evento no AM nesta
quinta (Foto: Fernando Gallo / Agência Estado)
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Na edição deste mês da revista, que circulou nesta quinta-feira, Jobim afirma que a ministra Ideli Salvatti era "muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann "sequer conhece Brasília". Ele negou que tivesse dado as declarações, mas a direção da revista reafirmou.
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Perguntado no Amazonas se havia qualificado a ministra Ideli Salvatti como "muito fraquinha", Jobim respondeu: "Absolutamente, não". Ele, o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participaram em Tabatinga (AM) da solenidade de assinatura de um acordo para a adoção de um plano de segurança de fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
Comento:
Sai o arrogante Jobim, entra o Megalonanico Amorim. Confirmar-se o velho ditado castrense: "Nada é tão ruim que não possa piorar".
Essa figurinha foi ministro das Relações Exteriores de Lula por dois mandatos e mentor da parceria com Chávez, Evo, Correia e o chapeludo Zelaya, além da idolatria aos irmãos assassinos, Raul e Fidel Castro. Isto, sem falar na aproximação com o facínora Ahmadinejad e outros ditadores sanguinários menos votados. Dele, só se pode esperar um alinhamento compulsório das Forças Armadas com as idéias esquerdizantes do Foro de São Paulo. O pior disso tudo é que só por milagre a cúpula fardada terá "aquilo roxo" para dizer: basta!