8 de junho de 2012

Moderno navio da marinha francesa é atração no Rio de Janeiro

O mais moderno navio da Marinha francesa no Rio

Embarcação com capacidade para transportar 16 helicópteros e 110 blindados participará de exercícios para formar oficiais

PABLO REBELLO

O navio BPC Dixmude no Cais do Porto: treinamento de 144 cadetes
Foto: Marcos Tristão / O Globo
O navio BPC Dixmude no Cais do Porto: treinamento de 144 cadetes
MARCOS TRISTÃO / O GLOBO
Com capacidade para transportar 650 soldados, 16 helicópteros, 110 veículos blindados e 13 tanques, o BPC Dixmude, da classe mistral, o mais moderno navio francês em operação, impressiona pelo tamanho — 199 metros de comprimento — e pela tecnologia de ponta. Atracada no Cais do Porto desde terça-feira, a embarcação veio ao Brasil em missão de formação de oficiais da Marinha francesa. Este ano, o curso conta com 144 cadetes. No grupo há também 16 estrangeiros, incluindo o brasileiro João Celso Silva de Deus, 24 anos, que é da Marinha brasileira, mas está num programa de intercâmbio.
Além do BPC Dixmude, a missão conta com a participação da fragata Georges Leygues (um destróier antissubmarino). Ambas as embarcações serão testadas em exercícios militares, na segunda e na terça-feira, com a participação da Marinha brasileira, que mobilizará duas fragatas, um navio-patrulha, um submarino e aviões de caça.
— Vamos fazer simulações de combates aeronavais, com uma série de exercícios, que vão desde desembarque de tropas na costa de Marambaia até evacuação de vítimas — detalhou o comandante do Grupo-Escola e do BPC Dixmude, Guillaume Goutay.
A missão de treinamento começou em março, na cidade francesa de Toulon, e está marcada para acabar em julho, em Brest, também na França. Desde o início da viagem, os estudantes passaram pelo Mar Mediterrâneo, pelo Oceano Índico e pelo Atlântico Sul. Os dois navios franceses farão a viagem de volta para a Europa na quarta-feira.
Para o brasileiro João Celso, segundo-tenente da Marinha brasileira, a oportunidade de participar do curso rendeu bons frutos. A chance de trabalhar num navio da mais alta tecnologia mostrou ao jovem um outro lado das operações militares. Mas não foi fácil se adaptar.
— Não falava nada de francês quando comecei o curso. Tive que aprender tudo na marra — contou.
O Globo/montedo.com

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