O Rio estava um caos, Aterro do flamengo interditado e engarrafamentos na Lagoa, só conseguimos chegar as 15:45 em Copacabana. Ainda no posto 5 perguntamos a alguns soldados de serviço se o pessoal ja tinha passado, responderam que não, e que um oficial do Exército acabara de lhes perguntar a mesma coisa.
Caminhamos em direção ao Copacabana Palace, centenas de metros antes ja era possível ouvir o som de apitos e tambores. Lá estavam cerca de 250 pessoas, entre militares das Forças armadas, seus familiares e alguns representantes dos movimentos dos Bombeiros e Policia militar do Rio. A passeata, depois de permanecer estacionada em frente ao Copacabana Pálace até pouco mais de 17:00, iniciou sua caminhada pela orla de Copacabana informando a sociedade sobre a situação salarial das Forças armadas Brasileiras. Com faixas em português e inglês. Notamos que após o inicio da movimentação mais pessoas se agregaram ao movimento, que avançava de forma exemplarmente pacífica e organizada.
Militares com camisas pintadas com pedidos de 135%, outros com nariz de palhaço e a maioria de "cara limpa" mas com a indignação estampada em seus rostos.
Diferente das manifestações anteriores organizadas somente pela UNEMFA, onde predominava a presença de esposas dos militares, percebemos que desta vez, talvez por conta do apoio de associações como Bancada Militar, AMARP e AMNB, havia um número bem mais significativo de militares presentes.
Um manifestante entrevistado, que se declarou militar da ativa, disse que esperava que a família militar comparecesse em peso, mas que não se sentia desestimulado com o pequeno número de manifestantes, " entendo que o movimento foi válido", "as coisas estão mudando", disse.
Nas proximidades havia outra manifestação, com um enorme carro de som, que cedeu alguns minutos para que IVONE LUZARDO discursasse acerca das necessidades da família militar. Muitos veículos quando passavam buzinavam ou expressavam de várias formas seu apoio à reivindicação da família militar.
Sociedade Militar/montedo.com
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Ainda não foi a participação que esperávamos,mas umas 300 pessoas atenderam ao chamado,e foi um movimento ordeiro,firme e entusiasmado,ficamos em frente ao Hotel copacabana palece,no sinal,mostrando nossas faixas,sendo fotografadas por gente de todo mundo,ficamos ali por mais ou menos 1 hora,sendo usado o megafone para nos dirigirmos aos povos que passavam ,que não era poucos,em seguida quando já tínhamos um numero para iniciarmos a marcha,dobramos nossos joelhos em pleno calçadão de Copacabana em frente ao hotel e fizemos uma oração,nos levantamos , nos enfileiramos com nossas faixas e começamos a marcha rumo ao forte de Copacabana, falando a sociedade o que os militares das forças armadas estão sofrendo com essa politica revanchista, o sucateamento das forças armadas,as condições de trabalho dos militares,seus direitos negados,e por onde passávamos sentiamos o apoio do povo que paravam e alguns gritavam pra nós isso mesmo apoio,também víamos os caminhôes do exercito que faziam ronda passarem por nós e levantarem os braços sinal de apoio a luta,a presença de militares dos bombeiro e policiais,foi gratificante falar a sociedade que as forças armadas pertence ao povo brasileiro esse brado quando falávamos o povo se voltava pra nós a nos fotografar e dizer isso mesmo,dizer a sociedade carioca que as forças armadas é a linha de frente no processo de pacificação das comunidades,e da retribuição que recebemos dos políticos, que vão usar isso em palanques,foi um brado de justiça forte que demos naquele lugar,o movimento tem crescido, e união em torno do ideal da dignidade tem levado mais soldados a essa fileira, ao final juntos com populares cantamos o Hino Nacional, com um entusiasmo e uma vibração que foi lindo, e uma mensagem gravada por dona Ivone para chegar até Dilma,a todos dessa corrente obrigado pelo incentivo e as orações por esse evento,esse recado do Rio foi dado,vamos a luta e faixas em todos os estados, nós vamos conseguir, um abraço a todos.
M.A.