12 de julho de 2013

Militares reivindicam monumentos desenhados por Niemeyer em 1987

Dois projetos desenvolvidos por Oscar Niemeyer em 1987 para homenagear militares brasileiros que defenderam a pátria na 2ª Guerra Mundial até hoje não saíram do papel, embora tenham espaços destinados para a construção. Ex-combatentes buscam investidores
Os croquis de Niemeyer para o Memorial Heróis da Pátria (E) e o Monumento à Força Expedicionária Brasileira: terrenos doados no Eixo Monumental
Os croquis de Niemeyer para o Memorial Heróis da Pátria (E) e o Monumento à Força Expedicionária Brasileira: terrenos doados no Eixo Monumental
Mariana Laboissière
Muitos deles morreram sem ver a capital do Brasil retribuir, em seus contornos, merecida homenagem aos que conseguiram regressar do front de batalha. Eles são veteranos e ex-combatentes da nação, soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que lutaram em solo europeu ou guardaram a costa brasileira de investidas de navios alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Para reverenciar o feito, dois projetos foram desenvolvidos pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1987, alimentando o imaginário e o coração desses bravos guerreiros, mas nunca executados pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
Embora o Executivo tenha feito a doação de dois terrenos no Eixo Monumental, há mais de 10 anos, para a edificação das obras — Memorial Heróis da Pátria e Monumento à Força Expedicionária Brasileira (veja ilustrações) —, elas nunca saíram do papel. A falta de vontade política e a ausência de verba, segundo membros das entidades representativas dos soldados, foram as culpadas pela inércia, mas a Associação Nacional dos Veteranos da FEB, Seção Regional de Brasília, coordena um projeto para transformar o antigo sonho em realidade.
Além de levantar fundos para a construção das duas obras, a iniciativa visa reunir um acervo sobre fatos marcantes da história nacional, especialmente, sobre a participação do país em uma das maiores guerras da história. E, para conseguir o dinheiro necessário, os envolvidos no projeto vão arregaçar as mangas e guerrear em prol de um objetivo diferente do de outrora: buscar parceiros. A ideia é contatar empresas privadas e pessoas físicas interessadas em fazer doações.
Correio Braziliense/montedo.com

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