“O Instituto Pró-menor, que mudou a vida de milhares de jovens em diversos estados do Brasil, veio a ser mais conhecido. O responsável pelo projeto, o suboficial da reserva da Força Aérea Brasileira Carlos Roberto dos Santos, foi um dos indicados ao prêmio Nobel da Paz, entre 17 nomes da América Latina. O vencedor não foi ele, já foi anunciado em uma cerimônia nesta sexta-feira (8/10), em Oslo, na Noruega.
O projeto de Carlinhos, como é conhecido o militar, tem 25 anos de atividade e atua em 18 estados do Brasil. Cerca de 20 mil jovens em situação de risco já foram atendidos e encaminhados ao mercado de trabalho.
A origem do Pró-menor está ligada à trajetória do suboficial na Força Aérea Brasileira. Há 25 anos, o então terceiro sargento Carlos servia na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador (RJ). Na ocasião, obteve o aval do comandante da base para o início de um curso de profissionalização para jovens em áreas de risco da periferia do quartel. Um galpão abandonado serviu de sala de aula para 25 jovens – 15 da FUNABEM e 10 de outros projetos sociais da cidade -, que aprenderam profissões como auxiliar de mecânico de aviação, agente de aeroporto, lanternagem e pintura de aeronaves, secretariado e comissaria de aeroporto. Os jovens passavam quase todo o dia na base. Eles tomavam café da manhã, almoçavam com os militares e, na parte da tarde, iam para a oficina. A jornada só terminava à noite, quando voltavam da escola em que estavam matriculados.
O resultado do esforço dos professores voluntários - que incluíam os sargentos da base - foi a entrada no mercado de trabalho de 80% dos alunos, em apenas seis meses de curso.
Depois de 25 anos de atividade, o Pró-menor ocupa diversos quartéis no país, não só da FAB, mas também do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil. O trabalho atinge diversas frentes. Além do ensino profissionalizante e supletivo, inclui a reabilitação de usuários de drogas.”
FONTE: CECOMSAER
O projeto de Carlinhos, como é conhecido o militar, tem 25 anos de atividade e atua em 18 estados do Brasil. Cerca de 20 mil jovens em situação de risco já foram atendidos e encaminhados ao mercado de trabalho.
A origem do Pró-menor está ligada à trajetória do suboficial na Força Aérea Brasileira. Há 25 anos, o então terceiro sargento Carlos servia na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador (RJ). Na ocasião, obteve o aval do comandante da base para o início de um curso de profissionalização para jovens em áreas de risco da periferia do quartel. Um galpão abandonado serviu de sala de aula para 25 jovens – 15 da FUNABEM e 10 de outros projetos sociais da cidade -, que aprenderam profissões como auxiliar de mecânico de aviação, agente de aeroporto, lanternagem e pintura de aeronaves, secretariado e comissaria de aeroporto. Os jovens passavam quase todo o dia na base. Eles tomavam café da manhã, almoçavam com os militares e, na parte da tarde, iam para a oficina. A jornada só terminava à noite, quando voltavam da escola em que estavam matriculados.
O resultado do esforço dos professores voluntários - que incluíam os sargentos da base - foi a entrada no mercado de trabalho de 80% dos alunos, em apenas seis meses de curso.
Depois de 25 anos de atividade, o Pró-menor ocupa diversos quartéis no país, não só da FAB, mas também do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil. O trabalho atinge diversas frentes. Além do ensino profissionalizante e supletivo, inclui a reabilitação de usuários de drogas.”
FONTE: CECOMSAER
[com adaptações no texto em face de já ter ocorrido a eleição de outro ganhador do prêmio].