Atualização: 14 h
Sargento do Exército é baleado no DF em troca de tiros com assaltantes
Tiroteio começou depois que três bandidos tentaram assaltar loja no Guará.
Sargento sobreviveu ao tiroteio e um bandido morreu, segundo a polícia.
Sargento do Exército reage a tentativa de assalto dentro de loja de motos no Guará II, no Distrito Federal (Foto: Rafaela Céo/G1)
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Um sargento do Exército foi baleado nas proximidades da QE 40 do Guará II, Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (30), durante troca de tiros com três assaltantes. O roubo teria aconteceido entre 8h e 9h.
De acordo com informações da polícia, o sargento sobreviveu ao tiroteio e um bandido morreu.
Segundo o delegado Jeferson Lisboa, da 4ª DP, a troca de tiros começou depois que bandidos tentaram assaltar uma loja de motos. O sargento estava dentro do comércio na hora que o assalto foi anunciado.
O sargento reagiu efetuando um disparo, que atingiu um dos bandidos. O militar foi ferido por três balas. Em seguida, os criminosos fugiram de carro, deixando todos os itens roubados para trás, inclusive a arma usada no assalto.
O sargento foi levado pelos bombeiros para o Hospital de Base. Ainda conforme a polícia, o homem baleado teria sido deixado pelos comparsas na porta do Hospital Regional Gama, onde morreu.
O dono da loja, Renan Alberto de Lima, de 27 anos, que chegou ao estabelecimento logo depois da tentativa de assalto, informou que o militar é cliente antigo, e que tinha ido levar uma moto para manutenção. No momento do crime, os pais do empresário estavam no comércio. Eles não ficaram feridos durante o tiroteio.
"Foi uma fatalidade, um caso a parte. Aqui não é perigoso. Muitas vezes a gente fica até 22h e nunca aconteceu nada. Mas, nesta semana, os mesmos bandidos assaltaram duas vezes [na mesma rua]. Devem ter achado [que aqui] era tranquilo", disse o empresário.
Funcionário da loja vizinha onde ocorreu a tentativa de assalto, Francisco Rogério contou que os assaltantes desta sexta eram os mesmos que roubaram, na última quarta-feira (28), a loja onde ele trabalha, uma camiseteria.
"Estava saindo para ir ao mercado quando vi dois deles. Voltei para a loja, baixei o portão e avisei para ligarem para a polícia", conta Rogério.
Ele disse que os bandidos chegaram na camiseteria onde ele trabalha no mesmo horário em que abordaram os clientes da loja de motos, no início do expediente. Na quarta-feira, o trio levou dois celulares de funcionários.
G1 DF/montedo.com