8 de junho de 2013

Militar do Exército é preso com pornografia infantil no Paraná

Militar é preso em Cascavel com material de pornografia infantil
Rapaz de 22 anos é uma das 14 pessoas presas em todo o Brasil na operação deflagrada pela Polícia Federal que apreendeu ainda dois menores de idade

A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta sexta-feira (7) uma operação nacional para combater crimes de pornografia infantil. Em Cascavel, no Oeste do Paraná, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um militar do Exército foi preso por manter em seu computador milhares de imagens pornográficas de crianças e adolescentes. O nome dele não foi divulgado.
De acordo com o delegado Mário Cesar Leal Jr., que comandou a operação no município, “são imagens de conteúdo muito forte”. Ele disse que há imagens crianças de quatro anos de idade em cenas de sexo. No computador do militar foram encontradas milhares de fotos que totalizaram 6 gigabytes.
O rapaz foi preso em flagrante no bairro Santa Cruz, zona oeste. A polícia também cumpriu mandados de busca em outras duas residências e apreendeu um notebook, um HD externo de computador e máquinas fotográficas. No total, 20 policiais participaram das ações em Cascavel.
O conteúdo apreendido foi encaminhado para a perícia e o homem preso levado à Delegacia da Polícia Federal (PF) da cidade.

Brasil
Em todo o Brasil foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão para 16 cidades de nove estados. No Paraná, além de Cascavel, houve busca e apreensão também em Foz do Iguaçu. No total foram presas 14 pessoas e dois adolescentes apreendidos por possuírem imagens de pornografia infantil em seus computadores.
A Operação Infância Segura é coordenada pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil na Internet (Gecop) e é um desdobramento da Operação Dirty Net, deflagrada no ano passado no Rio Grande do Sul, na qual foram presas 32 pessoas.
De acordo com a PF, a operação nacional visa inibir esse crime, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com previsão de pena de três a seis anos de reclusão. A mera aquisição, posse ou armazenamento de material que contenha esse tipo de material com sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente já configura crime.
GAZETA DO POVO/montedo.com

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