Membros de ‘esquadrão secreto’ colecionariam dedos como troféus de guerra
Os acusados Andrew Holmes, Michael Wagnon, Jeremy Morlock e Adam Winfield
Doze soldados americanos são acusados de formar um "esquadrão secreto" que assassinava civis no Afeganistão e colecionava seus dedos como troféus, divulgou nesta quinta-feira o site do jornal britânico The Guardian. Cinco deles são acusados de assassinar três afegãos "por esporte" em ataques separados neste ano, e os outros sete por encobrir as mortes e atacar um recruta que reportou os crimes e outros abusos, como o roubo de haxixe de civis por membros da unidade para uso próprio.
Essa é uma das mais sérias acusações de crimes de guerra sobre o conflito no Afeganistão. De acordo com investigadores e documentos legais, a discussão sobre os assassinatos começou quando o sargento Calvin Gibbs chegou à base Ramrod em novembro do ano passado. Outros soldados informaram ao comando de investigações que Gibbs exibia dedos que havia conseguido quando servia no Iraque e falava aos soldados como seria fácil "lançar uma granada em alguém e matá-lo". Segundo as provas, as execuções foram cometidas por membros da infantaria Stryker de uma brigada em Kandahar, no sul do Afeganistão.
Os investigadores afirmam que Gibbs, de 25 anos, bolou um plano com outro soldado, Jeremy Morlock, 22, e outros integrantes da unidade para formar um "esquadrão da morte", que matou três civis afegãos durante seu período de patrulha. A primeira vítima teria sido Gul Mudin, em quem os soldados "jogaram uma granada e atiraram com um rifle" quando a patrulha entrou na vila de La Mohammed Kalay, em janeiro. Após a ação, Morlock teria dito ao soldado Andrew Holmes, 19, de guarda no dia, que o assassinato foi "por esporte" e o ameaçou caso contasse sobre o ocorrido a alguém. A segunda vítima, Marach Agha, foi morta a tiros no mês seguinte. Gibbs teria o matado e colocado um fuzil Kalashnikov ao lado do corpo para justificar a morte. Em maio, Mullah Adadhdad foi morto após ter sido atingido por tiros e uma granada.
O Army Times reportou que ao menos um dos soldados acusados colecionava os dedos das vítimas como souvenirs e que alguns deles posavam para fotos com os corpos. Cinco oficiais - Gibbs, Morlock, Holmes, Michael Wagnon e Adam Winfield - estão sendo acusados de homicídio, entre outros crimes, e podem ser condenados à morte ou prisão perpétua caso sejam considerados culpados.
Essa é uma das mais sérias acusações de crimes de guerra sobre o conflito no Afeganistão. De acordo com investigadores e documentos legais, a discussão sobre os assassinatos começou quando o sargento Calvin Gibbs chegou à base Ramrod em novembro do ano passado. Outros soldados informaram ao comando de investigações que Gibbs exibia dedos que havia conseguido quando servia no Iraque e falava aos soldados como seria fácil "lançar uma granada em alguém e matá-lo". Segundo as provas, as execuções foram cometidas por membros da infantaria Stryker de uma brigada em Kandahar, no sul do Afeganistão.
Os investigadores afirmam que Gibbs, de 25 anos, bolou um plano com outro soldado, Jeremy Morlock, 22, e outros integrantes da unidade para formar um "esquadrão da morte", que matou três civis afegãos durante seu período de patrulha. A primeira vítima teria sido Gul Mudin, em quem os soldados "jogaram uma granada e atiraram com um rifle" quando a patrulha entrou na vila de La Mohammed Kalay, em janeiro. Após a ação, Morlock teria dito ao soldado Andrew Holmes, 19, de guarda no dia, que o assassinato foi "por esporte" e o ameaçou caso contasse sobre o ocorrido a alguém. A segunda vítima, Marach Agha, foi morta a tiros no mês seguinte. Gibbs teria o matado e colocado um fuzil Kalashnikov ao lado do corpo para justificar a morte. Em maio, Mullah Adadhdad foi morto após ter sido atingido por tiros e uma granada.
O Army Times reportou que ao menos um dos soldados acusados colecionava os dedos das vítimas como souvenirs e que alguns deles posavam para fotos com os corpos. Cinco oficiais - Gibbs, Morlock, Holmes, Michael Wagnon e Adam Winfield - estão sendo acusados de homicídio, entre outros crimes, e podem ser condenados à morte ou prisão perpétua caso sejam considerados culpados.